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Estado de Minas NOVO CORONAVÍRUS

Pelo terceiro dia seguido, BH bate recorde na ocupação das UTIs para COVID-19

No último levantamento, taxa alcançou os 86% de uso, um ponto percentual a mais que no balanço anterior


postado em 26/06/2020 17:56 / atualizado em 27/06/2020 13:06

Ocupação dos leitos de UTI em BH continua na zona vermelha(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Ocupação dos leitos de UTI em BH continua na zona vermelha (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

 

A regressão de BH à estaca zero do plano de reabertura do comércio, anunciada na tarde desta sexta-feira (26) pela prefeitura e que só permite o funcionamento das atividades essenciais, tem como principal vilã a taxa de ocupação das UTI’s para COVID-19. E, pelo terceiro dia seguido, o indicador bateu recorde na capital mineira: 86% das 301 unidades de terapia intensiva, aquelas voltadas aos pacientes com quadros clínicos mais graves da virose, estavam em uso na cidade na quinta-feira (25). Restavam apenas 42 UTI’s vagas no município.

 

Na comparação com o boletim anterior, houve aumento de um ponto percentual: de 85% para 86%. Contudo, no balanço de quinta (25), com base em números de quarta, existiam 297 leitos desse tipo na cidade.

 

Ou seja, mesmo com o aumento da oferta em quatro unidades de terapia intensiva, a prefeitura ainda detectou crescimento na taxa de ocupação.

 

Outros indicadores 

 

Dos três indicadores fundamentais para determinar a flexibilização, regressão ou manutenção da atividade comercial em BH, apenas o uso das unidades de terapia intensiva está na chamada “zona vermelha”.

 

Por isso, esse parâmetro se tornou a peça-chave do anúncio feito pela prefeitura na coletiva desta sexta.

 

Os outros dois indicadores estão no estágio amarelo, o intermediário da escala de risco.

 

São eles: a ocupação dos leitos de enfermaria e a transmissibilidade do novo coronavírus por infectado.

 

Quanto aos leitos clínicos para COVID-19, a ocupação na quinta era de 67%, abaixo da marca dos 70%, na qual o nível já se torna vermelho. Na quarta, o índice era de 69%.

 

Porém, vale ressaltar que na prática não houve tanta alteração no número absoluto de pessoas que ocupam as enfermarias, já que a queda se explica, sobretudo, a partir do incremento de leitos: eram 762 no penúltimo balanço e 798 no mais recente.

 

Já a transmissibilidade na quinta estava em 1,09, abaixo de 1,2 (estágio vermelho) e acima de 1 (verde).

 

Enquanto as ocupações dos leitos apresentaram uma escalada nos últimos dias, o número médico de transmissão por doente tem se mantido estável desde semana passada.

 

O parâmetro teve resultados mais elevados no fim de maio, após a primeira flexibilização do comércio, quando chegou a 1,3, a zona vermelha.  


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