Se em BH o cenário na ocupação dos leitos de terapia intensiva, aqueles destinados a pacientes graves, se mostra mais complicado a cada dia, em Minas Gerais houve um pequeno respiro no balanço divulgado nesta sexta-feira (26).
Conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde, 87,94% das unidades de terapia intensiva estão em uso no estado. No levantamento anterior, o índice era de 91%.
Ainda que tenha sido computada uma diminuição, a situação ainda é crítica e pior que a da capital mineira, já está muito além dos 70%, a fase vermelha da escala de risco.
Entre as macrorregiões, duas continuam sem poder receber pacientes em estado grave: Triângulo do Norte e Vale do Aço registram taxas de ocupação de 100%.
As regionais Central e Sudeste também computam 90% ou mais.
No total, apenas três regiões não estão no vermelho: Norte, Triângulo do Sul e Vale do Jequitinhonha. Nessa última, sequer há internação de paciente grave com COVID-19.
Nas enfermarias, o quadro se manteve estável em Minas Gerais, em torno dos 73% de ocupação. Duas macrorregiões não tem mais leitos desse tipo: Triângulo do Norte e Central.
No Leste mineiro e no Vale do Aço, a situação também é crítica, respectivamente 83% e 70%. Há quatro regionais na zona amarela (entre 50% e 69%) e seis no estágio verde (ocupação até 49%).