Após determinar um recuo na flexibilização do funcionamento do comércio de Belo Horizonte, o prefeito Alexandre Kalil disse que suas decisões são baseadas no ‘princípio da vida’. Segundo Kalil, a economia da capital mineira já foi destruída pela pandemia de COVID-19. Disse, ainda, que acompanha constantemente as estatísticas da doença em BH e antecipou um dado sobre o número de mortes que será divulgado no boletim epidemiológico de segunda-feira.
Leia Mais
COVID-19: Médicos denunciam falta de respiradores na UPA do BarreiroKalil critica 'furões' do isolamento: 'Nunca vi fazer churrasco em guerra'Lojas abertas ou lockdown? Kalil anuncia futuro do comércio de BH nesta sextaCDL volta a criticar recuo na reabertura, mas diz que vai cumprir decisão de KalilCOVID-19: BH volta à estaca zero, e manifestantes marcam protesto; veja o que pode abrirConselheiro de Kalil alerta para aumento de COVID e pede paciênciaSobre a flexibilização, Alexandre Kalil disse que todos nós ‘estamos em guerra’, e que, ‘na guerra, se muda de estratégia’. Ele afirmou, também, que o início da reabertura não foi um erro e que foi adotada com base nos dados do Comitê de Enfrentamento à Epidemia da COVID-19, formado por especialistas em saúde e estatística.
“Por termos sido a primeira cidade a fechar, enxergamos que havia uma janela, uma oportunidade de abertura, desde que fossem respeitados todos os princípios que o protocolo exigia. Abrimos quase 30 dias e os números apertaram, os leitos apertaram, as UTIs apertaram, as UPAs já estão cheias. Por esses parâmetros, sem desviar o rumo, chegamos à conclusão de que havia necessidade de voltar ao estágio 0. Porque não podemos jogar fora o trabalho e o sacrifício da população desde 18 de março”, afirmou.