Jornal Estado de Minas

COVID-19

Governo estadual pede adesão dos municípios ao Minas Consciente

O governo de Minas Gerais lançou, nesta segunda-feira, campanha publicitária para promover o programa Minas Consciente, série de protocolos para a retomada gradual das atividades econômicas. As peças de divulgação reforçam o discurso do chefe do Executivo estadual, Romeu Zema (Novo), sobre a importância da adesão dos municípios ao plano. Até aqui, apenas 159 das 853 cidades mineiras adotaram o protocolo.


O dado foi publicado na última sexta-feira (26) pelo governo estadual. O número de municípios que aderiram corresponde a cerca de 18,6% do total de cidades em solo mineiro. Dos 21,1 milhões de habitantes do estado, apenas cerca de 3,7 milhões vivem em localidades em que o programa está em vigor.

Na semana passada, em entrevista exclusiva ao Estado de Minas e à TV Alterosa Leste, Zema comentou o aumento exponencial de casos e óbitos em virtude do novo coronavírus no Vale do Aço. Ele comparou as estatísticas da área aos números da região Sudeste. Ao citar a discrepância entre as localidades, o governador citou o Minas Consciente.

“Isso é muito devido a (parte dos) municípios não terem aderido (ao Minas Consciente). A adesão é voluntária, mas faz com que prefeitos precisem tomar posicionamentos que, muitas vezes, não são os mais populares, como o fechamento de atividades comerciais”, destacou.


A campanha publicitária lançada nesta segunda enfatiza, justamente, a necessidade da adesão das gestões locais ao programa. Um dos vídeos trata do papel dos municípios na tarefa de tornar o Minas Consciente efetivo. A ideia é veicular as gravações nas estações de rádio e canais televisivos do estado até a próxima sexta-feira (3/7).

‘Ondas’

Lançado no fim de abril, o Minas Consciente é composto por quatro fases, simbolizadas por cores. São elas as responsáveis por nortear os serviços que devem — ou não — funcionar em cada cidade, considerando a situação do município no que tange ao avanço da COVID-19.

A onda verde, por exemplo, permite apenas o funcionamento de atividades essenciais. A segunda fase, branca, contempla serviços tidos como de “baixo risco”. Na sequência, vêm as ondas amarela (médio risco) e vermelha (alto risco).