Os números de crimes contra a mulher são assustadores, em Belo Horizonte e em Minas Gerais. De janeiro a maio deste ano, foram registradas nada menos do que 60.806 queixas. Mensalmente, a média na capital supera mais de mil casos desde 2018. No estado, esse número é superior a 11 mil registros a cada mês.
É com base nesses números que a Divisão de Atendimento à Mulher, ao Idoso, à Pessoa com Deficiência e a Vítimas de Intolerância – que tem como chefe a delegada Isabela França de Oliveira – trabalha, no sentido de tentar coibir o avanço desse tipo de crime.
Campanhas e um aplicativo, MG Mulher (que pode ser baixado pela página do Governo de Minas) são as principais formas de combate.
A delegada Isabela diz que a ferramenta de denúncia é, no momento, a melhor forma de se tomar conhecimento da violência praticada contra a mulher.
Ela reconhece que essa é uma questão complexa, pela cultura machista, que precisa ser desconstruída: “O que procuramos fazer é divulgar, ao máximo, esse aplicativo e estimular a denúncia.”
O estado de Minas Gerais, conta Isabela, mantém um projeto, o “Programa Dialogar”, que visa reduzir essa violência: “São oficinas em que temos a comprovação de que homens que participam, quando terminam o curso, reduzem seu lado violento contra a mulher. O objetivo, assim, é atingido, de tentar diminuir esse crime”.
A delegada diz que são muitos os tipos de violência contra a mulher, que vão desde o feminicídio, passando por agressões, pela tortura e agressão psicológica, e também contra a família.
Isabela diz que hoje o que se vê é uma conscientização por parte da mulher criminalizada: “O aumento no número de queixas é decorrente do fato de que a mulher perdeu o medo de denunciar. Ela está procurando uma medida protetiva contra a violência que sofre. Esse aumento mostra a conscientização da mulher”.
O mais importante, segundo a delegada Isabela, é que a mulher hoje consegue acessar a ajuda. E anuncia uma novidade. “Dentro em breve teremos a Delegacia Virtual de Defesa da Mulher, para receber registros de queixas.”
A delegada acredita que as mudanças na legislação também são um caminho importante: “Em 23 de junho foi aprovada uma lei estadual que permite que síndico ou administradores possam, também, fazer denúncias de violências contra a mulher. Não precisa, portanto, que a vítima seja a autora da queixa. A mulher ganha, assim, uma ajuda considerável”.
É com base nesses números que a Divisão de Atendimento à Mulher, ao Idoso, à Pessoa com Deficiência e a Vítimas de Intolerância – que tem como chefe a delegada Isabela França de Oliveira – trabalha, no sentido de tentar coibir o avanço desse tipo de crime.
Campanhas e um aplicativo, MG Mulher (que pode ser baixado pela página do Governo de Minas) são as principais formas de combate.
A delegada Isabela diz que a ferramenta de denúncia é, no momento, a melhor forma de se tomar conhecimento da violência praticada contra a mulher.
Ela reconhece que essa é uma questão complexa, pela cultura machista, que precisa ser desconstruída: “O que procuramos fazer é divulgar, ao máximo, esse aplicativo e estimular a denúncia.”
O estado de Minas Gerais, conta Isabela, mantém um projeto, o “Programa Dialogar”, que visa reduzir essa violência: “São oficinas em que temos a comprovação de que homens que participam, quando terminam o curso, reduzem seu lado violento contra a mulher. O objetivo, assim, é atingido, de tentar diminuir esse crime”.
A delegada diz que são muitos os tipos de violência contra a mulher, que vão desde o feminicídio, passando por agressões, pela tortura e agressão psicológica, e também contra a família.
Isabela diz que hoje o que se vê é uma conscientização por parte da mulher criminalizada: “O aumento no número de queixas é decorrente do fato de que a mulher perdeu o medo de denunciar. Ela está procurando uma medida protetiva contra a violência que sofre. Esse aumento mostra a conscientização da mulher”.
Ela lembra que até pouco tempo atrás, a mulher sofria a violência calada, principalmente em casa. "O femininicídio não é a primeira violência. Agressões, físicas e psicológicas já aconteceram antes de se chegar a esse ponto", alerta.
Nova lei estadual
O mais importante, segundo a delegada Isabela, é que a mulher hoje consegue acessar a ajuda. E anuncia uma novidade. “Dentro em breve teremos a Delegacia Virtual de Defesa da Mulher, para receber registros de queixas.”
A delegada acredita que as mudanças na legislação também são um caminho importante: “Em 23 de junho foi aprovada uma lei estadual que permite que síndico ou administradores possam, também, fazer denúncias de violências contra a mulher. Não precisa, portanto, que a vítima seja a autora da queixa. A mulher ganha, assim, uma ajuda considerável”.