O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), afirmou, nesta terça-feira, que não é possível saber quando a cidade vai retomar o processo de flexibilização das atividades econômicas. Em entrevista exclusiva ao Estado de Minas, o chefe do Executivo municipal condicionou a retomada — ou um possível lockdown — aos números da pandemia do novo coronavírus em BH.
“São três pilares para abrir (a cidade): o índice de contaminação, a ocupação de leitos de UTI e de enfermarias”, explicou.
Na última sexta-feira, o prefeito, ao lado do Comitê Municipal de Enfrentamento à COVID-19, anunciou o retorno à ‘fase zero’ da flexibilização. Apenas os serviços essenciais podem funcionar.
De acordo com Kalil, não é possível cravar que o estágio vai durar duas semanas — tempo classificado por especialistas como ideal para avaliar o impacto de medidas restritivas ou de retomada.
O chefe do Executivo municipal destacou que as estatísticas do coronavírus podem crescer de forma “exponencial’.
“Temos um problema que ninguém notou: gente (mão de obra). Respiradores não salvam ninguém. O que salvam são médicos, enfermeiros, atendentes, fisioterapeutas e fisiologistas”, salientou.
O prefeito revelou ter sido desaconselhado pelos gestores da rede hospitalar municipal a instalar um hospital de campanha. Segundo ele, especialistas explicaram que faltariam profissionais para fazer uma casa de saúde provisória funcionar.
A expectativa do Executivo é habilitar mais vagas de terapia intensiva e de enfermaria. “Quando fechamos a cidade, tínhamos 82 UTIs. Hoje, temos 301 e, depois de amanhã, teremos 327. Tínhamos 114 enfermarias e, hoje, temos 1.009. Em julho, vamos abrir mais 209 leitos de UTI e outros 263 de enfermaria”, apontou.
“São três pilares para abrir (a cidade): o índice de contaminação, a ocupação de leitos de UTI e de enfermarias”, explicou.
Na última sexta-feira, o prefeito, ao lado do Comitê Municipal de Enfrentamento à COVID-19, anunciou o retorno à ‘fase zero’ da flexibilização. Apenas os serviços essenciais podem funcionar.
De acordo com Kalil, não é possível cravar que o estágio vai durar duas semanas — tempo classificado por especialistas como ideal para avaliar o impacto de medidas restritivas ou de retomada.
O chefe do Executivo municipal destacou que as estatísticas do coronavírus podem crescer de forma “exponencial’.
Falta mão de obra
Kalil disse, ainda, que o principal gargalo da rede assistencial de Belo Horizonte está na quantidade de profissionais disponíveis.“Temos um problema que ninguém notou: gente (mão de obra). Respiradores não salvam ninguém. O que salvam são médicos, enfermeiros, atendentes, fisioterapeutas e fisiologistas”, salientou.
O prefeito revelou ter sido desaconselhado pelos gestores da rede hospitalar municipal a instalar um hospital de campanha. Segundo ele, especialistas explicaram que faltariam profissionais para fazer uma casa de saúde provisória funcionar.
A expectativa do Executivo é habilitar mais vagas de terapia intensiva e de enfermaria. “Quando fechamos a cidade, tínhamos 82 UTIs. Hoje, temos 301 e, depois de amanhã, teremos 327. Tínhamos 114 enfermarias e, hoje, temos 1.009. Em julho, vamos abrir mais 209 leitos de UTI e outros 263 de enfermaria”, apontou.
A entrevista
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, concedeu entrevista exclusiva ao Estado de Minas. Na conversa, ele falou sobre a pandemia da COVID-19 e as providências da PBH para reduzir casos, mortes e o impacto da doença no sistema de saúde da capital mineira. Kalil ainda foi questionado sobre ações para a retomada da economia da cidade, eleições municipais, política estadual e nacional. As reportagens serão publicadas ao longo dos próximos dias no portal e nas páginas impressas do Estado de Minas.
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