“Não tem o menor perigo de faltar salário para o funcionalismo público. Nem salário, nem 13º, nem nada disso”, afirmou.
Kalil também explicou que isso será feito a partir da manutenção do investimento em áreas essenciais, como a saúde, e corte de gastos em outras.
"O planejamento está sendo feito pelo secretário (de Planejamento, Orçamento e Gestão) André Reis, com a recomposição gradativa, lenta. Nós já cortamos 30% do orçamento. A única coisa que a gente faz é economizar no meio e gastar na ponta. A ponta não vai ser mexida, mas no meio nós vamos mexer muito”, pontuou.
O prefeito também disse que está comprometido com a recuperação econômica da cidade. Segundo ele, essa é uma segunda etapa de gestão da pandemia, que requer “responsabilidade”.
“Já há um grupo trabalhando (na recuperação). Essa é uma segunda etapa importantíssima. Tem que ter a mesma responsabilidade para fechar, para abrir e para recuperar e ajudar esse povo (empresários)”.
A entrevista
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, concedeu entrevista exclusiva ao Estado de Minas. Na conversa, ele falou sobre a pandemia da COVID-19 e as providências da PBH para reduzir casos, mortes e o impacto da doença no sistema de saúde da capital mineira. Kalil ainda foi questionado sobre ações para a retomada da economia da cidade, eleições municipais, política estadual e nacional. As reportagens serão publicadas ao longo dos próximos dias no portal e nas páginas impressas do Estado de Minas.
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