Uma das maiores críticas feitas à Prefeitura de Belo Horizonte por opositores e pela população em geral diz respeito à realização do carnaval de BH neste ano. A festa, que arrastou multidões pelas ruas da cidade no fim de fevereiro, para alguns, foi o gatilho da pandemia do novo coronavírus na capital mineira.
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“A onda do coronavírus é de 15 dias, certo? O primeiro caso foi em 16 de março. A explicação é matemática”, justificou o prefeito, lembrando que a festa pelaa ruas ocorreu nos dias 22, 23, 24 e 25 de fevereiro.
“O Rio teve carnaval? São Paulo teve carnaval? Então, se não tivesse carnaval, Belo Horizonte não teria nenhum caso? Isso é de uma estupidez absoluta. E outra coisa: eu iria proibir o carnaval porque tinha um vírus que ninguém sabia? Que não tinha nem chegado na Europa? Isso é chamado no futebol de engenharia de obra pronta”, comparou.
O chefe do Executivo municipal também afirmou que não é “adivinho” nem “astrólogo” para saber o que vai acontecer no futuro.
“Engenharia de obra pronta é astrologia. Ela (a primeira pessoa infectada) chegou aqui, provavelmente, no dia 1º. E o carnaval já tinha acabado. A doença foi trazida de fora. Falar em carnaval é uma birutice”, completou.
A entrevista
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, concedeu entrevista exclusiva ao Estado de Minas. Na conversa, ele falou sobre a pandemia da COVID-19 e as providências da PBH para reduzir casos, mortes e o impacto da doença no sistema de saúde da capital mineira. Kalil ainda foi questionado sobre ações para a retomada da economia da cidade, eleições municipais, política estadual e nacional. As reportagens serão publicadas ao longo dos próximos dias no portal e nas páginas impressas do Estado de Minas.
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