As escolas municipais de Belo Horizonte só serão reabertas quando houver condições sanitárias para tal. É o que garante o prefeito da capital mineira, Alexandre Kalil (PSD). Segundo ele, cabe à ciência definir a data do retorno. Kalil ainda classificou como “piada de péssimo” gosto o modelo de ensino remoto adotado por governos estaduais.
De acordo com o prefeito, se preciso for, as escolas — fechadas em virtude da pandemia do novo coronavírus — podem voltar a funcionar apenas no ano que vem.
“Os números é que vão falar quando voltam. Matemática e ciência vão dizer. Pode ser que as aulas voltem em julho do ano que vem (só citou como exemplo). O pior está por vir. É simples assim”, explicou, em entrevista exclusiva ao Estado de Minas.
Para Alexandre Kalil, esse modelo está longe de ser o ideal.
“Isso é uma piada de péssimo gosto. Só quem não tem noção da pobreza desta cidade, que não conhece a miséria, pode falar uma bobagem dessas”, disparou.
Na opinião do chefe do Executivo municipal, a estrutura precária de muitas famílias prejudica o acesso dos estudantes aos conteúdos. “Não estamos falando de internet, mas de televisão e luz elétrica. Temos ocupações, com mais de 4 mil residências, que não têm luz, água e esgoto”.
O modelo de ensino remoto do estado tem sido alvo de críticas por parte de alunos e professores. Em meados de junho, a secretária de Estado de Educação, Júlia Sant’Anna, ao dizer que o modelo passa por aprimoramentos, acusou sindicatos e partidos de oposição de boicote ao programa por interesses políticos.
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, concedeu entrevista exclusiva ao Estado de Minas. Na conversa, ele falou sobre a pandemia da COVID-19 e as providências da PBH para reduzir casos, mortes e o impacto da doença no sistema de saúde da capital mineira. Kalil ainda foi questionado sobre ações para a retomada da economia da cidade, eleições municipais, política estadual e nacional. As reportagens serão publicadas ao longo dos próximos dias no portal e nas páginas impressas do Estado de Minas.
Leia o que já publicamos:
De acordo com o prefeito, se preciso for, as escolas — fechadas em virtude da pandemia do novo coronavírus — podem voltar a funcionar apenas no ano que vem.
“Os números é que vão falar quando voltam. Matemática e ciência vão dizer. Pode ser que as aulas voltem em julho do ano que vem (só citou como exemplo). O pior está por vir. É simples assim”, explicou, em entrevista exclusiva ao Estado de Minas.
Teleaulas são reprovadas
O governo de Minas adotou como estratégia manter as atividades dos alunos da rede estadual de forma remota. As videoaulas são transmitidas pela TV, por meio da Rede Minas, e via internet.Para Alexandre Kalil, esse modelo está longe de ser o ideal.
“Isso é uma piada de péssimo gosto. Só quem não tem noção da pobreza desta cidade, que não conhece a miséria, pode falar uma bobagem dessas”, disparou.
Na opinião do chefe do Executivo municipal, a estrutura precária de muitas famílias prejudica o acesso dos estudantes aos conteúdos. “Não estamos falando de internet, mas de televisão e luz elétrica. Temos ocupações, com mais de 4 mil residências, que não têm luz, água e esgoto”.
O modelo de ensino remoto do estado tem sido alvo de críticas por parte de alunos e professores. Em meados de junho, a secretária de Estado de Educação, Júlia Sant’Anna, ao dizer que o modelo passa por aprimoramentos, acusou sindicatos e partidos de oposição de boicote ao programa por interesses políticos.
A entrevista
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, concedeu entrevista exclusiva ao Estado de Minas. Na conversa, ele falou sobre a pandemia da COVID-19 e as providências da PBH para reduzir casos, mortes e o impacto da doença no sistema de saúde da capital mineira. Kalil ainda foi questionado sobre ações para a retomada da economia da cidade, eleições municipais, política estadual e nacional. As reportagens serão publicadas ao longo dos próximos dias no portal e nas páginas impressas do Estado de Minas.
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