O ano de 2020 começou para os belo-horizontinos com uma série de tragédias provocadas pelas chuvas, que resultaram em sete mortes na Vila Bernadete, no Barreiro, e outras cinco no Bairro Jardim Alvorada, na Região Nordeste. Em março, a pandemia do novo coronavírus chegou e já tirou a vida de dezenas de pessoas na capital.
O prefeito Alexandre Kalil (PSD) entende que ajudar a cidade nesses momentos de dificuldade foi uma missão dada por Deus.
“Muita gente que tem muito mais fé do que eu, me diz o seguinte: ‘Deus te escolheu para enfrentar isso’. Então, se fui escolhido para enfrentar essa pandemia e a destruição da cidade, que já está reconstruída, graças a Deus – o bom é isso, porque o pessoal até esqueceu que essa cidade foi destruída – isso quer dizer que fui escolhido. Então, eu tenho que acreditar que Deus me deu essa missão”, disse, em entrevista exclusiva ao Estado de Minas.
A superação de todos esses problemas, de acordo com o prefeito, passa por aspectos técnicos e pela fé, sem citar uma religião específica.
“Eu vou me apegar a ele (Deus), junto com a Medicina, a Probabilidade, a Estatística, a Matemática, para tentar passar da melhor forma possível por esse período muito duro que estou passando”, afirmou.
A entrevista
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, concedeu entrevista exclusiva ao Estado de Minas. Na conversa, ele falou sobre a pandemia da COVID-19 e as providências da PBH para reduzir casos, mortes e o impacto da doença no sistema de saúde da capital mineira. Kalil ainda foi questionado sobre ações para a retomada da economia da cidade, eleições municipais, política estadual e nacional. As reportagens serão publicadas ao longo dos próximos dias no portal e nas páginas impressas do Estado de Minas.
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