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Estado de Minas TECNOLOGIA

Empresa mineira desenvolve tecnologia para ajudar no diagnóstico da COVID-19

Sistema é capaz de identificar, em 20 minutos, infecção pulmonar. Exame é realizado sem contato direto entre operador e paciente, diminuindo risco de contaminação


01/07/2020 18:15 - atualizado 01/07/2020 19:29

Sistema Apolo D Smartcheck AI, cabine com lâmpadas UV-C(foto: VMI/Reprodução)
Sistema Apolo D Smartcheck AI, cabine com lâmpadas UV-C (foto: VMI/Reprodução)
Com o Brasil em meio a uma das maiores pandemias já enfrentadas, uma empresa mineira desenvolveu uma tecnologia de triagem rápida para auxiliar no diagnóstico da COVID-19. O exame é capaz de identificar, em 20 segundos, pessoas com infeccção pulmonar, característica da doença provocada pelo novo coronavírus.

O sistema de triagem rápida, Apolo D Smartcheck AI, funciona a partir de um aparelho de raios-x moderno, com detector digital de alta resolução e funcionalidade adicional de inteligência artificial.

De acordo com a empresa VMI (do grupo VMI Security), sediada em Lagoa Santa, em apenas um dia o sistema é capaz de fazer até 400 exames.

A empresa informou que a tecnologia funciona a partir de um exame de imagem que deve ser feito após direcionamento médico pautado pela identificação de outros sintomas característicos do coronavírus.

“Para auxiliar o diagnóstico, o software de inteligência artificial faz uma minuciosa análise da imagem de raios-x do tórax e apresenta probabilidades de 1 a 100% de anormalidades pulmonares relacionadas à COVID-19. Tudo em 20 segundos”, explica a empresa.

A análise do grau de infecção pulmonar dos pacientes contaminados pode ser feita a partir do sétimo dia do contágio, “enquanto a maior parte dos testes sorológicos e testes rápidos disponíveis no mercado apresentam resultado confiável após 10 dias da contaminação”, divulgou a VMI.

O exame é realizado sem necessidade de contato entre o operador e o paciente, o que diminui o risco de contaminação entre agentes de saúde. Todo o processo é feito por meio de câmeras, alto-falante e ajustes motorizados.

“Depois que a imagem é captada e o paciente sai da estrutura, um sistema autoesterilizante, com lâmpadas UV-C especiais, faz a descontaminação da cabine em até dois minutos. Toda essa tecnologia envolveu profissionais das áreas de engenharia, eletrônica, médica e de inteligência artificial”, detalhou a empresa mineira.

O Apolo D pode ser instalado e permanecer em uma unidade básica de saúde ou pode ser colocado em comunidades com pouca infraestrutura física e municípios do interior, carentes em tecnologia.

Também há possibilidade de realização remota: as imagens podem ser transmitidas pela internet direto do aparelho para um médico, que pode estar a quilômetros de distância.
 
Veja detalhes e simulação do sistema neste 
link 

* Estagiária sob supervisão da subeditora Kelen Cristina 
 





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