O Santa Cruz, na Região Nordeste de Belo Horizonte, lidera o número de mortes por COVID-19 entre os bairros de Belo Horizonte: quatro óbitos registrados. O dado faz parte do boletim epidemiológico publicado pela prefeitura nesta quarta-feira (1º).
No total, a Secretaria Municipal de Saúde já georreferenciou 121 mortes (84% do total) e 2.364 casos (36% do total). Depois do Santa Cruz, cinco bairros computam três mortes cada: Alto Vera Cruz e Pompéia, na Região Leste; Lindéia, no Barreiro; Pindorama, no Noroeste da cidade; e Piratininga, em Venda Nova.
São 324 bairros com ao menos um diagnóstico da COVID-19. Aquele com mais casos é o Lourdes, no Centro-Sul de BH: 65 casos não graves (síndrome gripal) e cinco graves (síndrome respiratória aguda grave) – 70 no total.
Na sequência, aparecem Buritis (Oeste), com 60 pacientes com a doença; Belvedere (Cento-Sul), com 50 diagnósticos; Gutierrez (Oeste), com 43; e Serra (Centro-Sul), com 42.
Considerando-se apenas os casos graves, dois aglomerados se destacam: o Alto Vera Cruz, com 14 casos de síndrome respiratória aguda grave; e a Cabana do Pai Tomás (Oeste), com 13. Gutierrez e Mantiqueira (Venda Nova) registram, cada um, 10 quadros clínicos mais complicados da enfermidade.
Regionais e perfil
Ainda no boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira, a Prefeitura de BH trouxe um novo consolidado de mortes por região. Apesar de não apresentar os bairros de todas as 144 pessoas que morreram por COVID-19 na capital mineira, a Saúde municipal já informa em quais regionais esses óbitos aconteceram.
Neste âmbito, o Nordeste de BH lidera o número de mortes: 21. Na sequência, aparece Venda Nova, com 19; Noroeste, com 18; e Leste, com 16.
A região com menos vidas perdidas é a Norte: 11. Essa mesma regional é aquela com menos casos na cidade: apenas 124 dos 2.364 georreferenciados.
A maioria dos diagnósticos está concentrada no Centro-Sul de BH: 553. Percentualmente, essa regional registra 23,3% das infecções pelo novo coronavírus na capital.
As 144 mortes pela doença em BH estão divididas igualmente entre os sexos: 72 homens e 72 mulheres. Todos esses pacientes apresentavam ao menos uma comorbidade, sendo 107 idosos, 73 cardiopatas e 53 diabéticos.