O Comitê Extraordinário COVID-19 do Governo Estadual de Minas Gerais manteve a suspensão da onda amarela do plano Minas Consciente. A decisão foi tomada hoje em reunião, e teve como principal fator a aproximação do pico da pandemia do coronavírus no Estado, previsto para o próximo dia 15. Na prática, papelarias, salões de beleza, lojas de roupas, entre outros estabelecimentos, deverão permanecer fechados.
Assim, 11 regiões do Estado serão mantidas na onda verde, quando é permitida a abertura somente de serviços essenciais, a exemplo de padarias, supermercados e farmácias. Como as macrorregiões Leste do Sul, Norte e Sul de Minas Gerais apresentam taxa de ocupação de leitos controlada até o momento, continuarão seguindo os protocolos da onda branca por mais uma semana, com funcionamento de atividades como autoescolas, lojas de artigos esportivos e floriculturas.
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Indústria está 34,1% abaixo de pico visto em maio de 2011, diz IBGEProdução industrial recua em 22 das 26 atividades em maio ante maio de 2019Produção industrial avança em 20 das 26 atividades em maio ante abrilCOVID-19: Minas chega a 1.230 mortes e acumula quase 60 mil casosSocorro às empresas: Zema cita créditos do BDMG, mas volta a pedir apoio dos bancos federaisO plano Minas Consciente foi proposto para promover a retomada econômica gradual e coordenada nas cidades mineiras, e setoriza as atividades econômicas em quatro ondas – onda verde, serviços essenciais; onda branca, primeira fase; onda amarela, segunda fase; onda vermelha, terceira fase –, a serem liberadas para funcionamento de acordo com alguns indicadores de capacidade assistencial e de propagação da doença. O objetivo é orientar as prefeituras, ficando a critério de cada prefeito aderir e seguir os protocolos em seu município.
Ao todo, 168 prefeituras oficializaram a adesão ao plano, alcançando cerca de 4 milhões de pessoas. As mudanças de ondas são avaliadas semanalmente pelo Comitê Extraordinário COVID-19. Além do governador e de todo o secretariado do Executivo mineiro, o grupo, criado especialmente para monitorar o avanço da epidemia no estado, conta com representantes do Ministério Público do Trabalho, do Ministério Público de Minas Gerais, da Defensoria Pública, do Tribunal de Contas do Estado, entre outros órgãos estratégicos.