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Estado de Minas COVID-19

Sem cravar data, Zema fala em reabrir escolas 'assim que for possível'

Executivo pretende dar continuidade ao modelo de ensino remoto, iniciado em maio; governador diz que volta às aulas é sua maior preocupação


postado em 02/07/2020 15:07

Para Zema, volta às aulas precisa ser pensada com base nas estatísticas do coronavírus.(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
Para Zema, volta às aulas precisa ser pensada com base nas estatísticas do coronavírus. (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
A pandemia do novo coronavírus fez com que as escolas da rede estadual de Minas Gerais fechassem as portas por tempo indeterminado. Nesta quinta-feira, ao comentar a situação da rede de ensino, o governador Romeu Zema (Novo) preferiu não estipular prazo para a reabertura das instituições, mas disse que as aulas vão retornar tão logo haja condição sanitária. Para tal, o Executivo monitora a curva de casos e óbitos em virtude da doença.

“A volta às aulas é uma grande preocupação minha, talvez a maior neste momento. Milhões de estudantes em Minas Gerais estão tendo aulas apenas pela internet, pela televisão ou pelas apostilas. Sabemos que as aulas presenciais ensinam mais. Estamos acompanhando a curva e a quantidade de casos e óbitos. Assim que for possível, as aulas vão retornar”, pontuou, em transmissão ao vivo feita por meio do Instagram.

As escolas interromperam as atividades em meados de março. Depois, em maio, a secretaria de Estado de Educação deu início a um programa de ensino remoto, composto, sobretudo, por vídeoaulas transmitidas pela Rede Minas e pela internet. O modelo tem sido alvo de críticas de alunos e professores.

Salas de aula são ‘focos’ da doença


O Executivo estadual pretende manter alunos, pais e professores informados sobre os planos para a educação. Zema, contudo, acredita que um retorno precipitado pode fazer explodir o número de infectados pelo vírus.

“Queremos que as aulas retornem dentro de uma situação segura. Se elas retornassem hoje, com toda a certeza, a proximidade que as crianças naturalmente têm umas das outras seria um foco de aumento de casos”, alegou.


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