Nesta sexta-feira (3), em coletiva de imprensa, a Prefeitura de Belo Horizonte vai decidir se mantém, flexibiliza ou restringe ainda mais a atividade comercial na capital mineira. Principais parâmetros para a definição, as taxas de ocupação dos leitos de UTI e de enfermaria para pacientes com COVID-19, contudo, voltaram a subir.
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No comparativo com o levantamento anterior, houve crescimento de quatro pontos percentuais.
E o aumento aconteceu em um cenário de ampliação da oferta de leitos clínicos de terça para quarta: as vagas de enfermaria para infectados pelo novo coronavírus subiram de 798 para 842.
Com isso, na situação atual, Belo Horizonte tem ocupados 615 dos 842 leitos clínicos, aqueles voltados a pacientes com síndrome gripal – quadros clínicos menos graves da COVID-19. Restam 227 enfermarias.
Se as enfermarias voltaram ao vermelho, as unidades de terapia intensiva permanecem em estado crítico há quase um mês: desde 9 de junho, a Saúde municipal só computa taxas de ocupação além dos 70% nas UTI’s para COVID-19.
Quanto ao balanço mais recente, BH registra ocupação de 87%.
Os números, assim como no caso das enfermarias, foram apurados na quarta. São dois pontos percentuais a mais que no levantamento anterior.
São 331 vagas de terapia intensiva na cidade. Elas abrigam, no boletim mais recente, 288 pacientes com síndrome respiratória aguda grave, o quadro clínico mais complicado da virose. Restam 43 leitos do tipo em BH.
Quadro geral
O boletim epidemiológico da prefeitura também traz a situação da ocupação dos leitos de UTI e de enfermaria gerais da saúde pública de BH. Nessa conta, também se considera as unidades destinadas a outras doenças, não só à COVID-19.
Neste cenário, a ocupação nas UTI's é de 88%. Das enfermarias 69%. Na comparação com a pesquisa anterior, houve variação de um ponto percentual para mais na terapia intensiva. Não houve alteração nos leitos clínicos.