Depois de bater recorde no boletim anterior, a situação da ocupação das enfermarias dedicadas à COVID-19 melhorou. Em boletim divulgado nesta sexta-feira (3), com base em informações apuradas na quinta-feira (2), a Secretaria Municipal de Saúde esclareceu que 67% dos leitos clínicos estão em uso na capital mineira.
O quadro é seis pontos percentuais inferior ao informado no levantamento anterior, que tomava como base números de quarta-feira (2): 67% contra 73%.
Com isso, o indicador deixou a chamada classificação vermelha, considerada a mais crítica da escala de risco. Tal atribuição é dada quando a taxa ultrapassa a marca dos 70%. Com os atuais 67% de ocupação, as enfermarias de BH voltam à categoria amarela, a intermediária.
A queda na ocupação se deve, sobretudo, à ampliação da oferta de leitos clínicos na cidade: houve aumento de 842 para 902 enfermarias entre os dois últimos boletins.
São 60 unidades a mais para pacientes com quadro menos graves da COVID-19, a síndrome gripal.
Nas UTI’s, por outro lado, a taxa de ocupação continua a mesma do boletim anterior: 87%. Houve uma pequena ampliação na oferta, com adição de quatro unidades de terapia intensiva, mas a situação não se alterou e continua no vermelho.
No quadro geral de leitos de enfermaria e UTI, computando também as unidades para outras doenças, as taxas são de 69% e 87%, respectivamente.
Pandemia em BH
Belo Horizonte registra, conforme o último boletim epidemiológico, 7.561 casos confirmados de COVID-19. Desses, 4.934 pessoas se recuperaram (65,2%), 2.458 estão em acompanhamento (32,5%) e 169 (2,3%) morreram.
Entre as mortes estão 85 homens e 84 mulheres. Todas essas vítimas apresentavam ao menos uma comorbidade: 118 idosos, 82 cardiopatas, 58 diabéticos, 32 pneumáticos e 20 obesos.