À medida que se aproxima a data esperada para o pico dos casos de coronavírus em Minas Gerais, atualmente fixada em 15 de julho, o governo estadual intensifica os preparativos para a abertura do Hospital de Campanha. Segundo o governo do estado, o hospital já está pronto para funcionar com 30% de sua capacidade – usando o quadro de reserva da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e chamamentos já realizados pela Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) – assim que houver necessidade de receber pacientes para o tratamento da COVID-19.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), o chamamento publicado em 2 de julho, busca ampliar a capacidade de funcionários a serem disponibilizados pela Fhemig para o Hospital de Campanha em uma eventual segunda etapa de ampliação do atendimento, posterior à operação inicial. No Minas Gerais, diário oficial do estado, foi publicada ontem resolução da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) que indica responsabilidades para gestão do Hospital de Campanha, que será compartilhado entre a SES, a Fhemig e a Polícia Militar.
Segundo a Secretaria de Saúde, essa publicação torna mais claras a responsabilidades de órgãos do governo para a eventual operação do Hospital de Campanha. Assim, a SES será responsável pela regulação assistencial do hospital por meio do Sistema Estadual de Regulação. A Fhemig e a PMMG serão responsáveis por prover os profissionais necessários ao funcionamento do hospital.
Enquanto a Fhemig fica a cargo da contratação e disponibilização de médicos, enfermeiros e equipe multiprofissional necessária ao atendimento assistencial, a PMMG fica responsável pela disponibilização de eventuais reservas técnicas identificadas entre as equipes que compõem seu efetivo.
A resolução ainda nomeia a direção do Hospital de Campanha, equipe que, a partir da escolha da organização social, passa a formar a comissão de monitoramento. Fazem parte da direção responsável pelas diretrizes assistenciais, normativas, técnicas e protocolos clínicos: Vinícius Rodrigues de Oliveira Santos, diretor-geral; Leonardo Lamarca Almeida, diretor clínico; José Carlos Serufo, diretor técnico; Celso Furtado de Azevedo Filho, diretor técnico adjunto, e Gerson Aguiar Braga, diretor administrativo.
Além deles, foram nomeados Núbia Margareth Faria, gerente de enfermagem; Guilherme Rezende de Souza Pinto, gerente de farmácia; José Francisco Pereira, chefe da Seção de Recursos Humanos; Eliane Morais Vivone, chefe da Seção de Faturamento; Aida Júnia de Brito Scalabrino, chefe da Seção de Hotelaria; Roberto Batista de Abreu, coordenador de segurança; Itamar Oliveira da Silva, chefe do almoxarifado; e Maria Lídia de Assis Castro, auxiliar da Seção de Manutenção Predial.