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Estado de Minas Internações

Coronavírus: governo aumenta em 56% número de leitos em Minas

De acordo com o secretário de Estado de Saúde, o número de leitos em Minas Gerais passou de 2.072, em fevereiro, para 3.351, em julho


06/07/2020 13:51 - atualizado 06/07/2020 17:10

(foto: Rede Minas/Reprodução)
O secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, informou que houve aumento de 56% no número de leitos de terapia intensiva na rede pública de saúde em Minas no período de cinco meses. Segundo ele, em fevereiro eram 2.072 leitos de UTI, número que passou para 3.351 em julho. A informação foi repassada durante entrevista coletiva, nesta segunda-feira (6), que contou com a presença do secretário adjunto Marcelo Cabral. 

A ampliação se deu, segundo o secretário, por esforço conjunto entre a Secretaria de Estado de Saúde, Ministério da Saúde e prefeituras municipais no combate à pandemia do novo coronavírus.
 
O secretário informou como ficou a distribuição dos leitos no estado:  354 leitos na Região Centro, na qual BH é a cidade polo; 78 na Região Centro-Sul, de Barbacena; 16 no Jequitinhonha; 48 na Região Leste, de Governador Valadares; 36 na Leste do Sul, de Ponte Nova; 22 na Região Nordeste; 10 na Noroeste; 102 na Norte, de Montes Claros; 125 na Oeste, de Divinópolis; 122 na Sudeste, de Juiz de Fora; 196 na Região Sul; 55 na Triângulo do Norte; 20 na Triângulo do Sul e 95 leitos na Região do Vale do Aço, de Ipatinga.
 
O secretário informou ainda que o painel da SES, com informações sobre leitos de terapia intensiva e enfermaria, passou por reformulações para que os dados sejam apresntados de forma mais precisa. Lembrou ainda que a busca por leitos foi otimizada com a criação do escritório do leito, que permitiu mais confiabilidade em relação à ocupação dos leitos.
 
Carlos Eduardo afirmou que o Hospital de Campanha, no centro de convenções Expominas, em Belo Horizonte estará em funcionamento antes do pico em Minas, projetado para 15 de julho. O secretário afirmou que a opção do governo foi priorizar a abertura de leitos de terapia intensiva nos hospitais da rede Fhemig.  Segundo ele, o Hospital de Campanha é uma unidade de "menor complexidade neste momento".

"O objetivo foi darmos preferência para ampliação de leitos em hospitais que tinham expertise e sabiam lidar com aqueles pacientes", afirmou.  Ele lembrou que muitos hospitais receberam leitos de UTI peloa localização e posição estratégica nas macrorregiões de saúde.

 



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