Mesmo com os resultados positivos nos testes rápidos de COVID-19, certificando que a pessoa já foi contaminada pelo vírus, não há como garantir que a imunidade a protegerá de nova infecção pelo novo coronavírus. Da mesma forma que um diagnóstico negativo pode não ser definitivo - já que a doença pode estar apenas no início, gerando um "falso negativo". Por isso, não há segurança para visita a parentes e amigos. A advertência é do Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (CRF-MG)
Ocorre que os testes imunológicos, também chamados testes rápidos, não são suficientes para estabelecer a segurança imunológica do paciente e predizer que a pessoa não é capaz de transmitir o vírus.
Tais testes são baseados na detecção de anticorpos produzidos pelo organismo, após alguns dias da contaminação pelo coronavírus. Contudo, cada pessoa pode apresentar uma resposta imunológica diferente.
Assim, dependendo do dia do teste e do estado do paciente, é possível que o organismo não apresente anticorpos em quantidade suficiente para serem detectados, gerando o falso negativo. Ou seja, a pessoa está contaminada, mas o teste informa que não.
Assim, dependendo do dia do teste e do estado do paciente, é possível que o organismo não apresente anticorpos em quantidade suficiente para serem detectados, gerando o falso negativo. Ou seja, a pessoa está contaminada, mas o teste informa que não.
Além disso, o coronavírus é um vírus novo, que pode sofrer mutação e infectar a mesma pessoa novamente, como acontece com a dengue. “Induzir o paciente sobre uma falsa segurança, levando-o a diminuir os cuidados de isolamento e circular livremente, é um problema grave para a saúde coletiva”, alerta a presidente do CRF-MG, Júnia Célia de Medeiros.
Qual a utilidade dos testes rápidos?
Ela informa que os testes rápidos são úteis para investigação imunológica, mas devem ser feitos com critério e orientados por um profissional da saúde.
Pessoas que apresentarem sintomas da COVID-19 devem manter o isolamento social e fazer o teste somente após 10 dias do início da manifestação da doença, tempo mínimo necessário para produção de anticorpos.
Pessoas que apresentarem sintomas da COVID-19 devem manter o isolamento social e fazer o teste somente após 10 dias do início da manifestação da doença, tempo mínimo necessário para produção de anticorpos.
“Ainda não temos uma vacina. O ideal é que todos continuem mantendo os cuidados com a higiene, usando máscara facial e mantendo o máximo distanciamento social possível”, conclui a presidente do CRF-MG.
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
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O que é o coronavírus
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
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Como a COVID-19 é transmitida?
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?
Como se prevenir?
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam:
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
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Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência
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