O avanço acelerado do novo coronavírus e a consequente sobrecarga no sistema público de saúde fizeram com que o prefeito Alexandre Kalil (PSD) decidisse que apenas serviços considerados essenciais pudessem abrir as portas em Belo Horizonte a partir da última segunda-feira (29). Mesmo assim, as taxas de isolamento social na capital mineira caíram.
Na primeira semana decorrida desde o fechamento do comércio, a média de isolamento social foi de 48,3%. O número é inferior aos registrados durante o período em que Belo Horizonte experimentou a reabertura gradual dos estabelecimentos. Os dados analisados pelo Estado de Minas foram fornecidos pela PBH, com base em informações de empresas de telefonia.
Belo Horizonte passou por duas etapas do processo de flexibilização. A primeira, iniciada em 25 de maio e concluída em 7 de junho, permitiu o funcionamento de salões de beleza (exceto clínicas de estética), shoppings populares e comércios varejistas. Nesse período, a média diária de isolamento social foi de 49,6% - 1,3% superior ao registrado na semana passada, quando apenas serviços essenciais puderam abrir.
A segunda fase da flexibilização começou em 8 de junho e ficou em vigor até o dia 28 do mesmo mês. Nessa etapa, cerca de 92% dos empregos de Belo Horizonte estavam ativos. Mesmo assim, o índice médio de isolamento foi ligeiramente maior do que na semana passada e chegou a 48,4%.
A piora nos números aumenta a preocupação das autoridades públicas, já que o isolamento social é a maneira mais eficaz de conter a propagação do vírus. A prefeitura avalia os dados diariamente, em conjunto com outros indicadores epidemiológicos e estruturais. A possibilidade de lockdown (bloqueio total) cresce a cada dia.
A piora nos números aumenta a preocupação das autoridades públicas, já que o isolamento social é a maneira mais eficaz de conter a propagação do vírus. A prefeitura avalia os dados diariamente, em conjunto com outros indicadores epidemiológicos e estruturais. A possibilidade de lockdown (bloqueio total) cresce a cada dia.
Antes da flexibilização
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Isolamento por dia
Considerado todo o período de análise (entre 13 de abril e 5 de julho), os fins de semana apresentam as melhores taxas. Aos domingos, em média, 56,1% das pessoas ficam em casa. Aos sábados, o número foi de 51,4%. Sexta-feira apresenta o pior índice: 47,9%. Veja todos no gráfico a seguir: