O secretário de estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, informou que a mudança de metodologia de coleta dos dados no painel da COVID-19 melhorou a apresentação de informações sobre a doença no estado, principalmente em relação à ocupação de leitos de terapia intensiva. No entanto, ele destacou que "a flutuação não caracteriza melhora".
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Quando questionado sobre a mudança nos percentuais de ocupação de leitos de UTIs nas macrorregiões de saúde, o secretário afirmou que as regiões não superaram o percentual de 90%. Antes da reformulação, porém, algumas macrorregiões, como a Vale do Aço, chegou a superar os 90%. "Efetivamente não se passou a média de 90% nas regiões", garantiu.
O secretário afirmou ainda que a forma de agregar os dados sobre leitos adotada pela SES ajuda no gerenciamento do leito. Ele afirmou que, se necessário, uma unidade hospitalar pode fazer a "reversão de unidades em bloco", ou seja, explicou que leitos comuns podem ser modificados para leitos de COVID-19 e vice-versa.