Belo Horizonte registrou recorde na ocupação dos leitos de UTI e enfermaria para COVID-19 no mesmo dia: respectivamente, 92% e 76%. As informações fazem parte do boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde nesta quarta-feira (8), com base em dados do dia anterior.
Leia Mais
Coronavírus: rede de saúde de BH em alerta e sob pressão Coronavírus: Juiz de Fora tem mais três mortes e 79 casos em 24 horasCOVID-19: bairros tradicionais de BH registram primeiras mortes; veja a listaCâmara de BH suspende análise de reforma da Previdência municipalReinfecção: jovem mineiro morto por COVID-19 pode ser 1° caso do Brasil
Para efeito de comparação, se a prefeitura não tivesse incluído 42 novos leitos de enfermaria no SUS-BH, a cidade registraria uma ocupação de quase 80% no boletim desta quinta.
O recorde computado nesta quinta faz com que a cidade permaneça na chamada zona vermelha do indicador, já que a ocupação está além dos 70%. É o terceiro levantamento seguido que as enfermarias ficam na zona mais crítica da escala de risco.
Terapia intensiva
A situação é ainda mais crítica nas UTIs de BH: 331 dos 360 leitos do tipo estão em uso na cidade, o que resulta na ocupação de 92%. Restam apenas 29.
Na comparação com o levantamento anterior da prefeitura, o aumento na ocupação foi de 1%. Não houve ampliação na oferta do serviço no SUS-BH.
Quadro geral
Considerando-se a ocupação das UTIs e das enfermarias para todas as doenças, inclusive para a COVID-19, a taxa de BH é de 88%. Assim, 902 dos 1025 leitos abrigam ao menos um paciente.
Nas enfermarias, o índice é de 67%: 3.082 dos 4.600 estão em uso na cidade.