Servidores do estado realizaram mais uma manifestação na manhã desta sexta-feira (10) contra a reforma da Previdência de Minas. Usando máscaras e respeitando o distanciamento, profissionais da educação, saúde e outras áreas, levantaram cartazes em um ato simbólico que aconteceu na Praça da Assembleia, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
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COVID-19: mais de 50 profissionais da saúde de Poços de Caldas já testaram positivoCoronavírus: servidores querem fechar andar do Hospital João XXIIIPoliciais civis fazem paralisação contra reforma da Previdência do estadoSegundo a CUT Minas, além de aumentar o tempo de contribuição — homens precisarão trabalhar por mais cinco anos e mulheres, por mais sete — a proposta que afeta também aposentados e pensionistas, torna mais difícil as condições do servidores que já enfrentam atrasos de salários. “Entendemos que é uma proposta que não atende aos servidores principalmente neste momento de pandemia em que eles estão na linha de frente atendendo a população, aí vem o governo Zema, com uma proposta que na realidade é uma redução salarial para todo funcionalismo público, com as alíquotas que ele coloca, com a questão que ele mexe em direitos conquistados há décadas pelos trabalhadores do estado de Minas Gerais”, pontu Jairo Nogueira, presidente da CUT Minas.
As regras atuais preveem o desconto de 11% nos salários de todo o funcionalismo público. O texto sugere alíquotas distintas conforme a faixa de vencimentos. A ideia é que servidores que recebem até R$ 2 mil, por exemplo, contribuam, efetivamente, com 13%. O percentual é 0,67% maior no caso dos que ganham até R$ 6 mil. O índice cresce gradualmente, até os 18,38% - voltado aos que recebem acima de R$ 16 mil.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Jociane Morais