O grafite transforma muros de concreto em verdadeiras galerias de arte. Em tempo de pandemia, entretanto, os artistas da rua se viram obrigados a abandonar os espaços urbanos para, de dentro de casa, ser solidários com a população mais carente. Dois grafiteiros de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, tiveram a ideia de reunir amigos do ramo para “leiloar” obras de arte em troca de cestas básicas para comunidades em vulnerabilidade social: o projeto Arte pela Cesta.
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Grupo dá suporte on-line a mulheres em processo de separação na pandemiaPresente em 88% dos municípios, COVID-19 já soma 73.813 e 1.550 mortes em Minas GeraisFamília busca por idosa com mal de Alzheimer desaparecida em AraxácoronavirusmgPBH distribuiu 3 milhões de cestas básicas em um ano de pandemiaEstudantes de MG recebem computadores para auxiliar em aulas remotas Empresas de cesta básica alertam para disparada nos preços em BH Tanque de guerra é usado para decorar praça em BHNa prática, o projeto “vende” as obras de arte por um valor simbólico de cestas básicas por meio do Instagram (@artepelacesta). Até 5 de julho, o público poderá acompanhar a exposição virtualmente, a partir do feed da rede social. No dia seguinte, começa a troca dos quadros pelas doações.
Cada postagem no Instagram acompanha detalhes técnicos sobre a obra em questão, como o autor, o nome do quadro, o tamanho e a técnica usada para a execução do trabalho. Além, claro, do "valor" do material na "moeda" cesta básica. Os alimentos arrecadados seguem para outro projeto, denominado Amigos Solidários.
A conexão entre uma iniciativa e outra facilita a logística. “Eles já faziam esse trabalho mesmo antes da pandemia. Trabalham com vilas e favelas da Grande BH e têm um cadastro de diferentes comunidades. É um projeto que vive de doações. Eu já os conhecia, então fizemos essa ponte, porque eles já têm os contatos”, explica Giuliano Sete.
De acordo com ele, a ideia que surgiu de maneira utópica se tornou realidade a partir da união entre os artistas do grafite. “Como a gente é do grafite, temos contato com um grupo muito grande de artistas. Começamos com 12 e quando assustamos éramos 40 pessoas. Alguns produziram trabalhos exclusivos para o projeto, enquanto outros vão usar o acervo que já têm em casa”, afirma o homem.
O objetivo do projeto neste primeiro momento é arrecadar cerca de 100 cestas básicas. Mas, a depender da logística e da divulgação, o volume de doações pode aumentar. “Informar as pessoas sobre a iniciativa é o principal desafio no momento. Mas, quanto mais contribuição, melhor. Não aceitamos valor monetário por enquanto, mas quem quiser pode doar mais cestas que um determinado quadro vale”, diz Giuliano, que lembra também que o Arte pela Cesta está à disposição para receber produtos de limpeza e álcool em gel, importantes durante a pandemia do novo coronavírus.
Democratização
Em Belo Horizonte, o projeto Gentileza, da Prefeitura de Belo Horizonte, contribuiu para espalhar o grafite por vários pontos da cidade. Quem trabalha no ramo é firme ao dizer que as oportunidades melhoraram, mas grande parte da população ainda tem dificuldades, sobretudo financeiras, para consumir esse tipo de arte.
“Temos duas missões: a causa solidária durante a pandemia e a democratização da arte, que é oferecer os trabalhos a um preço simbólico. Hoje, temos desde artistas emergentes até pessoas já consolidadas internacionalmente no projeto. Queremos que as pessoas conheçam a cena do grafite que cerca a Grande BH”, afirma Giuliano Sete. Apesar de a maioria do elenco artístico ser formada por grafiteiros, o Arte pela Cesta conta com contribuições de ilustradores e até de uma fotógrafa.
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Como a COVID-19 é transmitida?
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?
Como se prevenir?
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam:
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
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Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência
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