Minas Gerais alcançou a marca de 1.615 mortes e quase 77 mil casos, nesta segunda-feira (13), o que demonstra curva ascendente da COVID-19 em Minas. No entanto, o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, afirmou que não é possível dizer se o Estado chegou ao pico da doença. De acordo com projeções da própria secretaria, o ponto mais alta da curva será na quarta-feira (15). Carlos Eduardo argumenta que somente "no futuro" será possível avaliar se a curva terá um pico ou se se manterá em um platô, com estabilização do número de casos.
"Nesta semana, essas projeções mostram que teremos um volume grande de casos, mas, se isso será o pico, realmente, se não será ou se nós, em vez de termos um pico, vamos ter um platô, isso é, efetivamente, o que precisamos acompanhar", disse.
O secretário afirmou ainda que as projeções para a evolução da doença em Minas vêm se confirmando, mas, é preciso olhar para os números desta semana para saber se vão seguir tendência de crescimento ou vão se estabilizar.
"Grande parte das projeções que fizemos está se concretizando, ou seja, nós temos um aumento, uma elevação no número de casos, mas o mais importante, para se concretizar ou não, o que foi feito de projeção, temos vários fatores que interferem. Dentre eles, a qualidade do isolamento, a adesão que temos ao isolamento e também a forma e quantidade de transmissão dos casos, que estão acontecendo", argumentou.