A Polícia Civil desencadeou, nesta terça-feira (14), a Operação Stellio, que tem como objetivo reprimir a ação de organizações criminosas especializadas na prática de estelionato por meio de redes sociais e internet em geral. Tais grupos tinham como alvo instituições financeiras.
Os golpes foram registrados no Triângulo Mineiro e na Região Central de Minas Gerais. A polícia considera que conseguiu desbaratar a quadrilha autora dos crimes, com as prisões de quatro suspeitos em Belo Horizonte, além de Contagem, Ribeirão das Neves e Ibirité, na Região Metropolitana.
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão, além de judiciais em todos esses municípios. Os golpes superam a casa dos R$ 500 mil.
Os golpes foram registrados no Triângulo Mineiro e na Região Central de Minas Gerais. A polícia considera que conseguiu desbaratar a quadrilha autora dos crimes, com as prisões de quatro suspeitos em Belo Horizonte, além de Contagem, Ribeirão das Neves e Ibirité, na Região Metropolitana.
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão, além de judiciais em todos esses municípios. Os golpes superam a casa dos R$ 500 mil.
Leia Mais
Polícia prende em Betim homem que estuprou garota de 12 anosDona de lar temporário envenena cães para tentar se livrar de crime, aponta políciaAcusado de agredir ex-mulher em Sete Lagoas publica carta citando jogadores Neymar e DuduTiradentes restaura patrimônio histórico em meio à pandemia da COVID-19Polícia age rápido e prende ladrão de loja de alimentos no Sion“A investigação teve início quando descobrimos uma estratégia desenvolvida pelos suspeitos no sentido de burlar a segurança de instituições bancárias. Eles faziam pedidos para cartões de crédito, que eram aprovados. Para utilizá-los, eram usados grupos de mensagens”, diz o delegado.
O suspeito foi localizado em um flat, no Centro de Uberlândia. A investida confirmou que ele levava uma vida nababesca, de grande luxo, financiada pelos golpes praticados.
Na primeira fase das investigações, em 30 de junho, foram apreendidos vários equipamentos e softwares, bens de alto valor, entre eles carros de luxo, além de bloqueados valores que estavam em contas correntes dos investigados.
“Foi montado um grupo de mensagens no qual eles trocavam informações sobre as potenciais vítimas. Com programas apropriados, eles falsificavam documentos públicos e, posteriormente, utilizavam a documentação para conseguir crédito junto às instituições financeiras. Em posse dos cartões de crédito, eles os utilizavam para fazer compras até estourarem o limite. Depois, também usavam o cartão para clonagem de outros cartões”, explica Marcos Tadeu.
No total, 11 suspeitos de integrarem a quadrilha já estão presos. As investigações prosseguem com o objetivo de identificar as demais pessoas envolvidas não só na prática do estelionato, mas também na associação.