
O encontro foi anunciado por Kalil em vídeo ao vivo transmitido pelas redes sociais na segunda-feira e confirmado pela assessoria de imprensa da PBH, mas, em contato com a reportagem, entidades como a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL/BH) e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) disseram que não receberam o convite do Executivo municipal.
“Não adianta a pressão. Nossos números já estão melhorando. E ainda vão melhorar (mais). Estamos muito preocupados com empregos e empresários", disse o prefeito na segunda-feira. “Ordenei uma reunião com os comerciantes na quarta-feira. Os protocolos estão ficando prontos. Isso (fechamento do comércio) não é infinito”, pontuou.
Enfermeiras
O levantamento da prefeitura publicado ontem também informa sobre a ocupação das enfermarias para COVID-19: 76% delas estão em uso. A diferença é de um ponto percentual em relação ao boletim de segunda. Esse índice também coloca BH no vermelho quanto a esses leitos.
O aumento da ocupação foi registrado em um cenário de ampliação da oferta de leitos: no boletim mais recente, são 1.072, 20 a mais que no anterior. No quadro geral, considerando os leitos destinados a todas as doenças, inclusive a COVID-19, a ocupação em BH é de 67%: 3.120 das 4.657 unidades em uso.
Casos e mortes
O boletim também trouxe a informação sobre o número de mortos na capital mineira: 288, três a mais que o informado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) em seu levantamento divulgado na manhã de ontem. São 12.123 casos confirmados na cidade: além dos 288 mortos, são 2.972 em acompanhamento e 8.863 recuperados. Todas as pessoas que perderam a vida até aqui em BH em decorrência da COVID-19 tinham ao menos uma comorbidade com potencial para agravar o quadro. Idosos, hipertensos, cardiopatas e obesos são as principais vítimas.