A taxa de ocupação dos leitos de UTI para pacientes graves de COVID-19 alcançou a marca de 85% no boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura nesta quarta-feira (15). O indicador está um ponto percentual maior que o quadro do levantamento anterior.
Nas enfermarias, a situação é justamente a contrária. Houve queda um ponto percentual na ocupação: de 75% no penúltimo boletim para 74% no divulgado nesta quarta.
Vale lembrar que os dados desta quarta-feira são referentes ao quadro de terça-feira (14).
Apesar das variações, os dois indicadores permanecem na chamada zona vermelha, a última da escala de risco. Isso porque estão além dos 70%.
Essa é a situação das UTIs desde 10 de junho e das enfermarias desde 4 de julho.
Tanto nas enfermarias quanto nas UTIs, o número de leitos à disposição de pacientes se manteve, respectivamente, em 1.072 e 390. Ou seja, não houve ampliação da oferta no comparativo entre os dois últimos boletins.
Portanto, restam 333 UTIs para COVID-19 estão ocupadas. Restam 57. Na mesma toada, 791 enfermarias abrigam um paciente infectado pelo novo coronavírus, sobrando 281 no SUS-BH.
Quadro geral
Na análise de todos os leitos de UTI em BH, incluindo na conta aqueles destinados a outras doenças, a ocupação é de 86% em BH. São 1.055 no geral, com 907 em uso e 148 ainda livres.
Nas enfermarias, a ocupação geral é de 66%: 3.074 dos 4.657 estão ocupados. Restam 1.583.
Casos e mortes
Ainda conforme o boletim desta quarta, BH registra 12.231 casos confirmados da COVID-19: 3.071 pessoas ainda enfrentam os sintomas da doença, 8.863 já se recuperaram e 297 morreram.
Entre os diagnósticos estão 667 profissionais de saúde. Eles representam 5,5% dos casos confirmados na capital mineira.
Além disso, todos os pacientes que morreram apresentavam ao menos uma comorbidade ligada à enfermidade. Dos 297 óbitos, 237 eram idosos, 149 cardiopatas e 103 diabéticos.