Enquanto a pandemia do novo coronavírus deixa milhões de pessoas aflitas em todo o mundo, pesquisadores trabalham dia e noite para buscar soluções e amenizar os efeitos da doença. É o caso das equipes dos departamentos de Física e de Microbiologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que criaram um método de diagnóstico para doenças virais, como a COVID-19, e que engloba também dengue e zika.
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
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Batizada de PoLiVirUS, a plataforma funciona por meio da comparação entre células infectadas e amostras não infectadas. A funcionalidade é baseada na combinação de espectroscopia óptica e inteligência artificial.
“A inteligência artificial é treinada com um grande conjunto de espectros de amostras de diagnóstico conhecido. Assim, aprende a distingui-las e se torna apta a processar os espectros de novas amostras”, afirmou o professor Juan Carlos González Pérez, do Departamento de Física da UFMG.
Uma das grandes vantagens do método criado pelos pesquisadores, é o fato de não precisar de uma preparação complexa de amostras. “Nosso teste é preciso, rápido, barato e poderia ser amplamente disponível em laboratórios de análises clínicas. Por não carecer de reagentes, não há gargalo de insumos”, disse González.
A inteligência artificial foi treinada para diferenciar infecções por diversos vírus. Os testes clínicos do método, cujo projeto teve início ainda nos primeiros casos de COVID-19 no Brasil, apresentaram acurácia de 87%, resultado comparável ao apresentado pelo tradicional teste RT-PCR, considerado o mais eficaz no diagnóstico de coronavírus.
“Toda semana um novo conjunto de testes é realizado, e seus resultados são adicionados à base de dados para continuarmos aperfeiçoando os indicadores de diagnóstico”, explicou o professor.
O processo de registro do método já foi iniciado junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), em nome da Coordenadoria de Transferência e Inovação Tecnológica (CTIT) da UFMG. Ao todo, o projeto recebeu um aporte financeiro de R$ 149 mil da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).
Além do professor Juan Carlos González Pérez, são coautores do método os pesquisadores Lídia Maria de Andrade e Paulo Henrique Amaral, residentes de pós-doutorado do Departamento de Física, além de Flávio Guimarães da Fonseca, docente do Departamento de Microbiologia do Instituto de Ciências Biológicas.
O que é o coronavírus
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
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Como a COVID-19 é transmitida?
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?
Como se prevenir?
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam:
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
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Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência
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