Bombeiros receberam reforço no combate ao incêndio de grandes proporções que atinge a unidade de conservação da Serra da Mantiqueira, no Sul de Minas, e em São Paulo. O incêndio começou na sexta-feira e ainda não foi debelado.
As chamas atingiram o Morro Serra Fina, uma seção da Serra da Mantiqueira, e se alastraram até a área paulista, na cidade de Cruzeiro, onde militares do Corpo de Bombeiros de São Paulo, também estão mobilizados.
Do lado mineiro, as ações de combate concentram-se na zona rural de Itamonte. De acordo com o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, ainda existem diversos focos no Pico da Pedra da Mina.
“Há dificuldade para acesso da tropa aos locais estratégicos por se tratar de um relevo extremamente íngreme e de vegetação densa arbustiva”, informaram os bombeiros.
Os trabalhos recomeçaram logo nas primeiras horas da manhã, entre 6h e 7h, com o reconhecimento aéreo da área, apurando os locais que ainda persistem focos de incêndio para que fosse possível realizar a divisão das equipes para o combate às chamas.
Três helicópteros trabalham na ação. Dois pertencentes ao Exército Brasileiro e a outro do Instituto Estadual de Florestas. Como não é possível o acesso por meio de veículos terrestres, essas aeronaves realizam o deslocamento da tropa para os pontos estratégicos, potencializando a operação.
Desde cedo, 33 militares do CBMMG atuam no combate, sendo 10 militares do Batalhão de Emergências Ambientais e Resposta a Desastres (Bemad).
Os bombeiros também contam com 15 brigadistas e quatro voluntários que trabalham como guias turísticos na região. “Eles conhecem bem o terreno e reforçam as equipes de combate, contribuindo com a orientação do pessoal”, informou o Corpo de Bombeiros, esclarecendo que todo o apoio recebido é coordenado pela corporação.