Belo Horizonte voltar a subir e registrar mais de 90% de taxa de ocupação de leitos públicos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) desde o início da pandemia pelo novo coronavírus. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, 91% dos leitos destinados a pacientes da COVID-19 estão sendo utilizados.
A última vez que o número superou esse patamar foi em 8 de julho, com 92% de ocupação. Na sexta-feira (17/7), o uso das UTIs estava em torno de 88%. No fim de semana, Belo Horizonte ainda contou com mais três leitos para esses pacientes, totalizando 395.
A capital mineira tem 1.060 leitos no total, contabilizado também os particulares. Desses, 86% estão ocupados. O quadro é classificado na zona vermelha, a de maior risco de colapso do sistema de saúde – essa classificação é dada quando o indicador ultrapassa os 70%.
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Outro parâmetro importante para acompanhamento das autoridades de saúde durante a pandemia é a ocupação dos leitos de enfermaria. Esses são destinados a pessoas diagnosticadas com a virose, mas que enfrentam quadros clínicos menos graves, a síndrome gripal.
São 1.087 exclusivamente para a COVID-19 no total. Desses, 77% estavam ocupados no domingo.
Considerando todos os 4.657 leitos de enfermaria da rede SUS em Belo Horizonte, a taxa de ocupação era de 67%.
Números em BH
A capital mineira rompeu nesta segunda-feira (20) a marca dos 14 mil casos confirmados por COVID-19. De acordo com o boletim epidemiológico publicado pela Prefeitura de Belo Horizonte, a cidade soma 343 óbitos pela doença, 14 a mais que no levantamento anterior.
Além disso, o boletim informa que a Saúde municipal investiga 130 mortes por COVID-19.
Entre as regionais, a maior parte das mortes aconteceu em Venda Nova: 54. Na sequência, aparecem as regiões Nordeste (48), Centro-Sul (44), Noroeste (39), Oeste (37), Leste (32), Barreiro (31), Norte e Pampulha (26).