A Prefeitura de Mariana na Região Central de Minas Gerais, publicou nesta terça-feira (21) documento que estabelece novas medidas emergenciais e o fechamento de estabelecimentos não essenciais no município. A ação se tornou necessária após a decisão da juíza da Comarca de Mariana sobre a situação da pandemia da COVID-19 no município. Comerciantes se manifestaram contra.
A cidade acumula 792 casos e nove mortes pela doença, conforme mostrou o boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).
De acordo com a administração municipal, poderão funcionar com atendimento ao público apenas os serviços essenciais, como: assistência à saúde – incluídos os serviços médicos e hospitalares –, óticas, farmácias, drogarias, supermercados, padarias, pet shops, postos de gasolina, lojas de material de construção e bancos.
O serviço delivery é mantido, e os estabelecimentos que permanecerem em funcionamento devem cumprir rigorosamente todas as medidas de proteção e higiene para a prevenção do novo coronavírus.
Ainda segundo a prefeitura, os demais estabelecimentos deverão permanecer fechados. E para garantir o cumprimento das medidas, a fiscalização será reforçada.
Dezenas de comerciantes saíram à ruas contra o decreto e se reuniram em uma das praças da cidade nesta terça-feira. Eles vestiam roupas pretas – grande parte usava máscara – e seguravam cartazes com os dizeres: "Fechar o comércio é matar o comerciante" e "Não somos focos de transmissão do vírus".