Na visão do governador Romeu Zema (Novo), Minas Gerais pode já ter superado o momento mais delicado no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. Embora pregue atenção, sobretudo, por conta de uma possível “segunda onda”, o chefe do Executivo estadual crê que “talvez o pior já tenha ficado para trás”. A declaração foi dada nesta quarta-feira, durante videoconferência promovida pela Câmara Federal.
“Continuamos ampliando o número de leitos e respiradores, apesar de tudo indicar que estamos quase no pico — ou ultrapassando o pico — da pandemia no estado. Há sete dias os números estabilizaram. Até então, eles estavam crescendo. Nossa previsão, embora seja uma mera previsão, indica que o pior talvez já tenha ficado para trás. Mas nós não vamos relaxar, pois sabemos que uma segunda onda ou qualquer imprevisto estão sujeitos a aparecer”, disse.
A Comissão Externa de Enfrentamento à COVID-19 convocou reunião para debater a situação da pandemia em Minas. Para o governador, o tamanho do estado impulsionou as medidas de combate à infecção.
“Temos 80% da população no interior do estado, bastante diluída. Isso, com certeza, criou uma barreira natural ao vírus”, acrescentou.
Segundo o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, Minas conseguiu ampliar significativamente a oferta de vagas de internação desde o início da pandemia. Os 2.017 leitos de UTI iniciais são, agora, 3.595. A ocupação média é de 68%.
“De uma forma geral, ao longo da epidemia, não tivemos dessasistência no estado de Minas. Pontualmente, pode ter acontecido alguma coisa, mas, no todo, não houve”, assegurou.
Assim como Zema, Amaral mencionou a estabilidade das estatísticas da doença, sobretudo em comparação às semanas anteriores. Ainda nesta terça, em entrevista coletiva, ele já havia previsto queda no número de casos em breve.
“Continuamos ampliando o número de leitos e respiradores, apesar de tudo indicar que estamos quase no pico — ou ultrapassando o pico — da pandemia no estado. Há sete dias os números estabilizaram. Até então, eles estavam crescendo. Nossa previsão, embora seja uma mera previsão, indica que o pior talvez já tenha ficado para trás. Mas nós não vamos relaxar, pois sabemos que uma segunda onda ou qualquer imprevisto estão sujeitos a aparecer”, disse.
A Comissão Externa de Enfrentamento à COVID-19 convocou reunião para debater a situação da pandemia em Minas. Para o governador, o tamanho do estado impulsionou as medidas de combate à infecção.
“Temos 80% da população no interior do estado, bastante diluída. Isso, com certeza, criou uma barreira natural ao vírus”, acrescentou.
Secretário diz que não há desassistência
Segundo o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, Minas conseguiu ampliar significativamente a oferta de vagas de internação desde o início da pandemia. Os 2.017 leitos de UTI iniciais são, agora, 3.595. A ocupação média é de 68%.
“De uma forma geral, ao longo da epidemia, não tivemos dessasistência no estado de Minas. Pontualmente, pode ter acontecido alguma coisa, mas, no todo, não houve”, assegurou.
Assim como Zema, Amaral mencionou a estabilidade das estatísticas da doença, sobretudo em comparação às semanas anteriores. Ainda nesta terça, em entrevista coletiva, ele já havia previsto queda no número de casos em breve.