Juiz de Fora está entre os 76 municípios do país aptos a receber o Programa de Telemedicina Inteligente criado pelo Instituto Votorantim, com apoio do banco BV, para auxiliar no combate ao coronavírus (COVID-19).
O projeto é gratuito e usa recursos de inteligência artificial para fazer triagem de pessoas com sintomas de COVID-19. A plataforma digital utiliza um robô que interage dando respostas pré-definidas por profissionais de saúde. Além disso, orienta virtualmente pacientes com sintomas de coronavírus, podendo chegar à etapa de teleconsulta, o que pode desafogar o sistema de saúde de algumas cidades.
De acordo com o edital, lançado nessa terça-feira, 21, o projeto pretende selecionar 10 municípios para receber uma licença de acesso, sem custos, por seis meses. A pré-seleção dos 76 municípios levou em conta o índice de Vulnerabilidade Social Municipal (IVM), elaborado pelo Instituto Votorantim e a situação da curva de casos de infectados por COVID-19 em cidades com mais de 350 mil habitantes.
Para que o município seja contemplado pelo Programa de Telemedicina Inteligente, é necessário que a prefeitura faça a inscrição, no período de 20 a 27 de Julho de 2020, por meio do link https://www.institutovotorantim.org.br/editaltelemedicina
O resultado da seleção será divulgado em 31 de julho.
Em Minas Gerais, além de Juiz de Fora, cinco municípios poderão se inscrever no projeto. São eles: Belo Horizonte, Uberlândia, Contagem, Betim e Montes Claros.
Segundo Talita André, gerente de Inovação e Desenvolvimento Institucional do Instituto Votorantim, uma das vantagens é que, como o sistema é virtual, profissionais do grupo de risco podem voltar ao trabalho de forma remota.
Com a leitura da coleta de dados, também é possível saber se uma determinada região do município apresenta muitos casos com sintomas mais graves. “Outra observação é que, na curva ascendente da pandemia há pessoas com outras doenças crônicas que estão com medo de ir ao posto de saúde. Já com a telemedicina é possível que essa pessoa também seja atendida”, ressalta.
Com a leitura da coleta de dados, também é possível saber se uma determinada região do município apresenta muitos casos com sintomas mais graves. “Outra observação é que, na curva ascendente da pandemia há pessoas com outras doenças crônicas que estão com medo de ir ao posto de saúde. Já com a telemedicina é possível que essa pessoa também seja atendida”, ressalta.
O que é o coronavírus
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp
Como a COVID-19 é transmitida?
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?
Como se prevenir?
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam:
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Vídeo explica por que você deve 'aprender a tossir'
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência
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