A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) propõem que bares, restaurantes, comércio e shoppings sejam reabertos em 3 de agosto.
A proposta foi apresentada na tarde desta quarta-feira durante manifestação na Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul de BH. Em anúncio feito no local, os representantes dessas entidades pedem ainda a abertura das praças da capital no proxímo dia 27.
A proposta foi apresentada na tarde desta quarta-feira durante manifestação na Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul de BH. Em anúncio feito no local, os representantes dessas entidades pedem ainda a abertura das praças da capital no proxímo dia 27.
"A gente vai propor que se abram atividades com horários diferenciados neste momento em que há evolução da doença e, com cuidado, que a gente vá abrindo outras atividades no decorrer do tempo", explica Marcelo Souza e Silva, presidente da CDL-BH.
Mesmo após a liminar que liberou o funcionamento de bares e restaurantes em Belo Horizonte, a Abrasel e a CDL-BH convocaram a manifestação com o objetivo de apresentar um plano de retomada das atividades na capital.
Desde 29 de junho, apenas serviços essenciais podem funcionar em Belo Horizonte, que já teve mais de 14 mil casos do novo coronavírus. 399 pessoas morreram.
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"Nós já temos delivery há 21 anos em uma das unidades. Mas isso representa apenas 15% do faturamento e não paga nem o aluguel", acrescentou.
Participam do ato comerciantes dos segmentos academias, bares, restaurantes, lojas, boates, salões de beleza, entre outros.
Daniela Jezualde e Elizabeth Padua são donas de boates e participaram da manifestação pedindo a reabertura parcial dos espaços. "A manifestação é muito importante, precisamos de lutar pelos nossos direitos, pois não tem mais condições de permanecer com as casas fechadas. Estamos torcendo muito por essa retomada", disse Daniela.
"Acho que precisamos de um plano mesmo que com a abertura parcial contando com um número reduzido de público. Não temos mais condição de permanecer com as boates fechadas. São quatro meses sem nenhum faturamento", acrescentou Elizabeth.
"Acho que precisamos de um plano mesmo que com a abertura parcial contando com um número reduzido de público. Não temos mais condição de permanecer com as boates fechadas. São quatro meses sem nenhum faturamento", acrescentou Elizabeth.
Segundo o presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci, o plano apresentado durante esse encontro é amplamente seguro e será submetido à aprovação da Prefeitura de Belo Horizonte.