Em 8 de julho, completaram-se quatro meses do registro do primeiro caso da COVID-19 em Minas Gerais. Nesta quinta-feira, poucos dias após a data, o estado ultrapassou a marca dos 100 mil casos da doença, segundo o boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde.
O boletim mostra que o total de casos confirmados hoje é de 102.568, sendo 3.827 nas últimas 24 horas. Os óbitos confirmados chegaram a 2.238, 72 confirmados de ontem para hoje.
Ontem, Belo Horizonte, município com o maior número de casos, ultrapassou os 15 mil, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. O boletim divulgado pela prefeitura nessa quarta-feira aponta um total de 15.051 casos de COVID-19, com 399 mortes. No entanto, há diferença em relação ao boletim do governo de Minas, onde a capital mineira aparece com 14.634 casos e um número de óbitos maior, 417. Ainda conforme o boletim da Secretaria de Estado de Saúde, 19 dessas mortes foram confirmadas nas últimas 24 horas.
Na tabela de óbitos divulgada pela pasta, Belo Horizonte é o município com o maior número de confirmações nas últimas 24 horas. Em seguida vem Contagem, na Grande BH, com nove óbitos (115 no total), e Betim, na mesma região, com sete mortes de ontem para hoje (70 ao todo).
Uberlândia, no Triângulo Mineiro, segue como o segundo município com o maior número de casos. De acordo com o boletim de hoje, são 11.103 e 179 óbitos.
O avanço da doença
O primeiro caso de COVID-19 em Minas foi confirmado pelo Ministério da Saúde em 8 de março, um domingo. No fim da tarde daquele dia, a Secretaria de Estado de Saúde enviou uma nota com mais detalhes. A paciente era uma mulher de 47 anos que mora em Divinópolis, Centro-Oeste do estado, e que havia viajado para a Itália. Antes de voltar ao município de origem, ela passou por Belo Horizonte. O diagnóstico positivo foi confirmado pelo laboratório no dia 6.
Em poucos dias, a doença já avançava pelo estado. Em 17 de março, já eram 14 casos confirmados em Minas Gerais, sendo cinco em Belo Horizonte. Naquela data, foi confirmado que um dos pacientes da capital havia sido contaminado por transmissão comunitária - quando não é possível identificar a cadeia de transmissão, a origem da doença.
Exatamente um mês depois, Minas Gerais chegou à marca dos 1 mil casos. O boletim da Secretaria de Estado de Saúde de 17 de abril mostrava 1.021 ocorrências no estado. No dia anterior, eram 958. O número de mortes chegava a 35.
O estado ultrapassou os 10 mil casos da doença em 31 de maio. Entre 1º e 2 de julho, os casos subiram de 47.584 para 50.707. Foi em 1º de julho que as mortes em Minas Gerais chegaram à casa dos milhares.
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp
Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?
Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê
Vídeo explica por que você deve 'aprender a tossir'
Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência
O que é o coronavírus
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp
Como a COVID-19 é transmitida?
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?
Como se prevenir?
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam:
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Vídeo explica por que você deve 'aprender a tossir'
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência
Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
- O que é o pico da pandemia e por que ele deve ser adiado
- Veja onde estão concentrados os casos em BH
-
Coronavírus: o que fazer com roupas, acessórios e sapatos ao voltar para casa
-
Animais de estimação no ambiente doméstico precisam de atenção especial
-
Coronavírus x gripe espanhola em BH: erros (e soluções) são os mesmos de 100 anos atrás