O Ministério Público de Minas Gerais, através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpriu três mandados de prisão e busca e apreensão em estabelecimentos comerciais e residências de empresários de Varginha, no Sul do estado, na manhã desta quinta-feira (23). Eles são suspeitos de corrupção e fraude na execução de contratos de fornecimento de materiais para o combate à COVID-19.
A operação, batizada de "Circuit Breaker", teve como alvo três empresários denunciados por prática de organização criminosa, corrupção ativa e fraudes na execução de contratos de compras de itens como máscaras, luvas e testes para COVID-19 junto ao poder público. Eles teriam se aproveitado da suspensão da emissão de licitações em virtude da pandemia do novo coronavírus.
Os empresários foram presos preventivamente para "a garatina da ordem pública e por conveniência da instrução criminal", segundo o Ministério Público.
Durante a operação, a Polícia Civil apreendeu imóveis, dinheiro, carros, joias, jet skis, cotas de sociedades empresárias e uma lancha para garantia do pagamento de multa criminal e dano moral coletivo. O valor total da sanção é de quase R$ 16 milhões, sendo R$ 5,3 mi para cada um dos empresários.
*Estagiário sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira