Ficar em casa e isolado durante esta pandemia do novo coronavírus pode ser um desafio. De acordo com pesquisa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), casos de depressão quase dobraram e os de ansiedade e estresse tiveram aumento de 80% durante a quarentena. Nesse período, muitas pessoas têm encontrado refúgio nos animais, e a adoção foi adaptada para as novas regras de isolamento social.
Caio Mendes e Bruno Pontes são casados há três anos e no final de maio decidiram adotar um cachorro, o Pingo. “Sempre quis ter um cãozinho e após assistir a reportagem sobre os animais resgatados no desastre da barragem de Brumadinho, entramos em contato. Fizemos cadastro e entrevista, e o Pingo chegou.", conta o casal.
A chegada do novo integrante levou a boas alterações na rotina da família: "Mudou muita coisa, é uma responsabilidade muito grande e uma companhia muito alegre, que levantou a energia de nossa casa, ainda mais nestes tempos de isolamento social”.
A chegada do novo integrante levou a boas alterações na rotina da família: "Mudou muita coisa, é uma responsabilidade muito grande e uma companhia muito alegre, que levantou a energia de nossa casa, ainda mais nestes tempos de isolamento social”.
A fazenda Abrigo de Fauna, em Brumadinho, Região Metropolitana de BH, é um dos locais que abriga animais para adoção. Desde o final de maio, 60 deles, entre cães e gatos, encontraram novo lar, segundo a analista ambiental e gestora da fazenda, Magda Castro.
Ela conta que além das campanhas on-line de adoção, o que motivou esse aumento foi a busca de um companheiro para os dias de solidão na quarentena.
“Primeiro abandonamos as feiras físicas durante esta pandemia e ampliamos a campanha on-line, o que atingiu um público maior. Ficou claro nas procuras que as pessoas queriam companhia, e com certeza cães e gatos são excelentes para isso", afirma Magda.
Ela destaca que é preciso ter consciência também do cuidado que os pets vão demandar: "Eles estão disponíveis para dar e receber carinho e atenção. Requerem cuidados que fazem as pessoas saírem da rotina”.
Ela conta que além das campanhas on-line de adoção, o que motivou esse aumento foi a busca de um companheiro para os dias de solidão na quarentena.
“Primeiro abandonamos as feiras físicas durante esta pandemia e ampliamos a campanha on-line, o que atingiu um público maior. Ficou claro nas procuras que as pessoas queriam companhia, e com certeza cães e gatos são excelentes para isso", afirma Magda.
Ela destaca que é preciso ter consciência também do cuidado que os pets vão demandar: "Eles estão disponíveis para dar e receber carinho e atenção. Requerem cuidados que fazem as pessoas saírem da rotina”.
Como adotar
Magda diz que a fazenda tem cerca de 500 animais entre cães, gatos, bovinos, equinos, aves, suínos e animais silvestres. Para adoção são cerca de 150 cães e gatos.Leia Mais
Minas Gerais ultrapassa os 100 mil casos de COVID-19 Coronavírus: sindicato dos metroviários diz que quatro funcionários do metrô de BH testaram positivoMorador de Itamarandiba suspeito de COVID-19 é obrigado pela Justiça a cumprir isolamentoMais de 150 cães e gatos à espera de adoção em projeto da ValeCoronavírus em animais domésticos: entenda se há riscoAfeto em forma de música: idosos isolados se emocionam com serenata na porta de casaDúvidas, fotos, vídeos e entrevistas estão sendo feitas de forma on-line.
Caso a pessoa esteja interessada em adotar, a fazenda entrega o animal em casa, desde que o endereço seja na Região Metropolitana de BH, segundo Magda Castro.
O cão ou gato chega para o novo dono já vacinado, vermifugado e castrado.
O cão ou gato chega para o novo dono já vacinado, vermifugado e castrado.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Kelen Cristina