Jornal Estado de Minas

SUS-BH

Ocupação dos leitos para COVID-19 cai pelo segundo dia seguido em BH

 

 

A Prefeitura de BH atualizou novamente nesta quinta-feira (23) a situação dos leitos de UTI e de enfermaria para COVID-19 do sistema de saúde pública da capital mineira. E, pelo segundo dia consecutivo, houve queda nos parâmetros.





 

As ocupações das enfermarias e UTIs para COVID-19 estão, respectivamente, em 75% e 87%. Em ambos os casos, a queda foi de dois pontos percentuais em relação ao balanço de quarta-feira (22).

 

Tanto nas UTIs quanto nas enfermarias houve ampliação na oferta de leitos para pacientes infectados: uma unidade de terapia intensiva e 16 enfermarias a mais que no levantamento anterior.

 

Com isso, 837 das 1.115 enfermarias para a doença estão em uso no sistema de saúde pública de BH. Ao mesmo tempo, 355 das 408 UTIs do mesmo tipo estão ocupadas na cidade.





 

 

 

Vale ressaltar que os dados dizem respeito ao quadro do dia anterior à divulgação do boletim, portanto quarta-feira.

 

Ambos os indicadores, porém, permanecem na última fase da escala de risco, a zona vermelha. Isso acontece quando a taxa ultrapassa os 70%. As UTIs estão nessa situação desde 10 de junho. Já as enfermarias desde 4 de julho.

 

Esses dados são fundamentais para as tomadas de decisão da prefeitura quanto à flexibilização do comércio. Outra peça fundamental neste tabuleiro é o crescimento dos casos, medido a partir do coeficiente de transmissibilidade (proporção de novos diagnósticos por infectado).





 

Casos e mortes

 

Em comparação ao boletim anterior, divulgado na quarta (22), BH registrou 18 mortes nas últimas 24 horas. São 417 óbitos. Desses, 61 aconteceram em Venda Nova, a Região mais prejudicada pela COVID-19 até aqui.

 

Na sequência, aparecem Nordeste (54), Noroeste (50), Centro-Sul (47), Barreiro (45), Oeste (43), Leste e Pampulha (40) e Norte (37).

 

 

De acordo com o documento da prefeitura, são 16.100 casos confirmados na cidade: 1.428 estão ativos e 14.255 pacientes não apresentam mais sintomas, além dos 417 mortos.