Desde 18 de maio, 1.069.645 pessoas foram avaliadas em barreiras sanitárias em Belo Horizonte, segundo dados divulgados pela prefeitura da capital em boletim epidemiológico desta segunda-feira (27). Desse total, 2.614 apresentavam algum sintoma e foram encaminhadas para uma unidades de saúde. Na sexta-feira, foram abordadas 14.237, sendo que 16 apresentaram sintomas.
Novas barreiras sanitárias foram instaladas em três estações de ônibus de Belo Horizonte, nesta segunda-feira, com o objetivo de aferir a temperatura dos passageiros e encaminhar ao sistema de saúde aqueles que apresentarem sintomas da COVID-19, como febre alta. Os terminais que passaram a receber as equipes são: Barreiro, Vilarinho e Venda Nova. O balanço das novas instalações ainda não foi divulgado pela PBH.
Leia Mais
Novas barreiras sanitárias começam a operar em três estações de ônibus em BHCOVID-19: mais três estações de ônibus em BH terão barreiras sanitárias nesta segundaBaldim, Jaboticatubas e Santana do Riacho têm barreiras sanitáriasEm um mês, barreiras sanitárias em BH encaminharam mais de 1.268 pessoas para atendimento médicoCDL/BH volta a cobrar abertura de UTIs para COVID-19 em BHÔnibus lotado durante a pandemia? Saiba como denunciar em BHO primeiro ponto de inspeção em terminais foi instalado na Estação São Gabriel, Região Nordeste da capital, em 13 de julho. Lá, 17.417 pessoas foram avaliadas e 56 encaminhadas para um serviço de saúde. Em seguida, foi a vez da Pampulha, quatro dias depois. De acordo com a administração municipal, desde a data de início, 10.215 responderam ao questionaram e passaram pelo teste. Dessas, 42 apresentaram sintomas.
Já a Diamante, até então, era a última da lista, cuja barreira foi criada no dia 20 deste mês e avaliou 6.537, sendo que 14 apresentaram sintomas.
Blitz para abordagem de veículos
Além das barreiras em estações de ônibus, há outras quatro instaladas em diferentes pontos da cidade. O decreto publicado no Diário Oficial do Município de maio prevê que agentes públicos podem parar parar veículos e exigir que motoristas e passageiros se submetam à aferição da temperatura corporal, já que a febre é um dos principais sintomas da COVID-19.
A partir das informações coletadas e dos sintomas apresentados, os servidores devem encaminhar essas pessoas a unidades do sistema de saúde. A medida não se aplica a veículos oficiais do poder público e ambulâncias transportando pacientes e profissionais de saúde. Em caso de desobediência, a Polícia Militar será acionada.