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Estado de Minas COMÉRCIO PRESSIONA

CDL/BH volta a cobrar abertura de UTIs para COVID-19 em BH

Índice de ocupação chegou a 92% no boletim divulgado nesta segunda-feira (27), o que compromete flexibilização do comércio


27/07/2020 18:54 - atualizado 27/07/2020 19:56

Mesmo com pressão de empresários, prefeitura mantém apenas comércio essencial aberto em BH(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
Mesmo com pressão de empresários, prefeitura mantém apenas comércio essencial aberto em BH (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)

 

Em meio à espera pela resposta da Prefeitura de BH sobre a proposta para reabertura do comércio apresentada nessa quinta-feira (23), a Câmara de Dirigentes Lojistas da capital mineira (CDL/BH) voltou a cobrar o Executivo municipal por abertura de leitos de UTI para COVID-19 na cidade.

 

O boletim divulgado nesta segunda-feira (27), com base em dados do dia anterior, traz o dado de 92% de uso nas UTIs para COVID-19 na capital. É o 47º dia consecutivo além dos 70% de ocupação, a zona vermelha da escala de risco.

 

“Para este índice abaixar para 70%, teríamos que ter, hoje, 540 leitos, número até abaixo do prometido pelo prefeito há mais de 75 dias”, disse o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.

 

“Porém, na última semana, a prefeitura abriu apenas e tão somente mais 19 leitos de UTI”, completou.

 

O que a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel/MG) e a CDL/BH sugerem é que uma flexibilização aconteça a partir de ocupações menores que 80%, não de 70%, como atualmente.

 

Para a prefeitura, no entanto, esse “não é um índice seguro para a população”. O governo Kalil informou, na quinta, que a proposta das entidades é uma "flexibilização do plano já apresentado a eles pela própria prefeitura em maio".

 

Certo é que a administração municipal se comprometeu a apresentar até esta quarta (29) um cronograma de reabertura, sobretudo quanto ao nível de ocupação das UTIs visto como ideal para reabrir o comércio.

 

Outro lado 

 

Procurada, a prefeitura informou que a "limitar ao número de leitos disponíveis ao critério para flexibilização do comércio e serviços mostra desconhecimento sobre o comportamento epidemiológico da COVID-9." 

 

Também esclareceu que "no último mês, o número de casos mais que dobrou, o que significa que a velocidade de transmissão do vírus não está sob controle". 



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