Perder alguém não é fácil, principalmente se for um familiar. A advogada Luciana Atheniense, de 49 anos, viu o pai morrer devido a complicações no quadro de COVID-19. Ela resolveu fazer dessa dor um ato de solidariedade com os profissionais da saúde que trataram dele e da mãe, que sobreviveu à doença.
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COVID-19: Bares e restaurantes não cumpriram medidas de segurança, diz SESCrise do coronavírus: 30 lojas fecham as portas no Mercado Central de BHCOVID-19: governo de Minas nega desabastecimento de sedativos em hospitais do estadoCOVID-19: Voluntários distribuem kits de lanches para profissionais da saúde em BHBares no Minas Consciente: delivery na fase vermelha e portas abertas nos outros níveisA advogada conta que a ideia do projeto surgiu ainda no hospital, quando ela foi se despedir do pai e viu a situação que os profissionais de saúde estavam vivendo nesta pandemia.
O pai de Luciana, o também advogado Aristóteles Atheniense, tinha 84 anos. Ele foi internado em 21 de junho e morreu em 3 de julho.
O pai de Luciana, o também advogado Aristóteles Atheniense, tinha 84 anos. Ele foi internado em 21 de junho e morreu em 3 de julho.
As amigas de infância dela apoiaram a ideia e assim nasceu o projeto “Palmas Para Quem Merece”, que tem por objetivo levar um gesto de reconhecimento ao trabalho de quem está na linha de frente do combate à pademia do novo coronavírus.
Os kits foram montados com a ajuda da rede de lanchonetes Boca do Forno – a proprietária, Patrícia Bernis, é uma das integrantes do movimento.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Kelen Cristina