O governador Romeu Zema (Novo) anunciou, nesta quarta-feira, as novas bases do programa Minas Consciente, responsável por nortear a flexibilização das medidas restritivas, tomadas em virtude do novo coronavírus, nos municípios do estado. O plano tem três fases. As atividades estão divididas conforme o grau de essencialidade e o potencial risco de contaminação.
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Na onda verde, a mais ampla, academias de ginástica e shows musicais podem ser retomados. Clubes, teatros e cinemas também compõem a lista.
Veja o que pode funcionar:
Cidades na onda vermelha: padarias, supermercados, farmácias, depósitos de materiais de construção, bancos, indústrias, fábricas, hotéis e estabelecimentos de cosméticos e perfumaria.
Cidades na onda amarela: salões de beleza, autoescolas, papelarias, livrarias, lojas de produtos eletrônicos e estabelecimentos de artigos esportivos.
Cidades na onda verde: clubes, teatros, cinemas, academias de ginástica, eventos, turismo, atividades esportivas, culturais e ambientais.
O que muda?
A nova versão do plano altera, sobretudo, a lógica das ondas. Anteriormente, a fase verde, por exemplo, determinava a abertura somente dos serviços essenciais. Agora, é a última etapa do programa.
Atividades também foram transferidas de nível. Os salões de beleza, já considerados de alto risco, foram “promovidos” ao patamar intermediário. Academias de ginástica, que estavam no estágio destinado às atividades sem previsão de retorno, foram alçadas à onda verde.
Bares e restaurantes, liberados apenas no sistema delivery, podem abrir as portas nos municípios identificados com as cores amarela ou verde.
Escolas em ‘onda especial’
Fechadas desde meados de março, as escolas estaduais não compõem nenhuma das três ondas definidas pelo Executivo mineiro. Elas estão em uma fase chamada de “especial”, à parte das demais.
Os shoppings centers não têm regras diferenciadas. Nos centros de compras, só serão liberadas as lojas que integram as fases em que o município em questão está inserido.