Jornal Estado de Minas

APÓS REUNIÃO

Sindicato dos hotéis e bares espera reabertura na semana que vem em BH

"Eu saí muito otimista em relação à abertura na semana que vem."  O comentário é de Paulo Pedrosa, presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de BH e Região Metropolitana (Sindhorb), depois da reunião entre representantes dos lojistas e o prefeito Alexandre Kalil (PSD), na Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), na tarde desta quinta-feira (30). 



A intenção dos lojistas era aproveitar a proximidade do Dia dos Pais para reabrir o comércio e evoluir nas vendas. Apenas serviços essenciais estão autorizados a funcionar em Belo Horizonte. O Sindicato de Lojistas de Belo Horizonte (Sindilojas-BH), por exemplo, aposta na proposta de quatro dias de portas abertas e três fechadas. Shoppings ficariam abertos de quarta a sábado, enquanto os demais estabelecimentos funcionariam de terça a sexta.

"Estamos procurando equilíbrio e diálogo", acrescentou Pedrosa. O presidente do Sindilojas-BH, Nadim Donato, disse que espera que todos os setores abram de uma vez, mas, se não der, que pelo menos abram os restaurantes para o Dia dos Pais.

O prefeito afirma, no entanto, que está "pouco animado com os números".
 "A partir desta semana começamos com números mais animadores apesar do índice alto de ocupação (de leitos)", disse o prefeito em pronunciamento após o encontro, reforçando o pedido deisolamento social. "Queria pedir ao povo que fique em casa, porque estamos começando a ver uma luz no fim do túnel."



Ocupação de leitos

No entanto, o vilão da reabertura continua sendo as taxas de ocupação dos leitos de UTI. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela PBH nessa quarta-feira, os dados relativos de terça apontam que 91% das vagas de UTI COVID da Rede SUS estão ocupadas na capital, superando o índice de 70%, o que significa que Belo Horizonte está na zona vermelha. Os leitos de enfermaria COVID apresentam 69% de ocupação.

Ainda de acordo com o boletim, a capital mineira soma 482 óbitos pela COVID-19. Trata-se do mesmo número divulgado na terça. Já o número de casos saltou de 18.415 para 19.112.