"A boa notícia é que o prefeito anunciou que não serão 50 quarteirões (fechados com a retomada das atividades) e, sim, 70." A informação foi passada pelo presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de BH e Região Metropolitana (Sindhorb), Paulo Pedrosa, ao deixar a reunião entre representantes dos lojistas e o prefeito Alexandre Kalil (PSD), na Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), na tarde desta quinta-feira (30).
O bloqueio de ruas e avenidas foi um dos pontos definidos entre o prefeito Alexandre Kalil e o Sindhorb-BH, na reunião de terça-feira da semana passada (21).
A proposta tem como objetivo dar mais espaço aos estabelecimentos, que terão de seguir uma série de normas de distanciamento social recomendados pelas autoridades sanitárias contra o novo coronavírus (Sars-Cov-2). Assim, eles poderiam, por exemplo, distribuir as mesas pela rua com mais espaçamento entre elas.
Nessa quarta-feira (29), a BHTrans – Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte – chegou a listar 50 possíveis pontos que terão as vias fechadas quando os bares e restaurantes forem autorizados a reabrir na capital mineira. Em contato com a reportagem na ocasião, a empresa informou que o mapeamento e a análise das vias estão em andamento e, quando concluídos, serão divulgados.
O prefeito afirma, no entanto, que está "pouco animado com os números". "Não tem astrologia aqui, vamos reunir, sentar, conversar. Todos serão informados dos números da ciência. Não tem resolução nenhuma. Queria pedir ao povo que fique em casa porque estamos começando a ver uma luz no fim do túnel", finalizou.
No entanto, o vilão da reabertura continua sendo a taxa de ocupação dos leitos de UTI. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela PBH nessa quarta, os dados relativos de terça apontam que 91% das vagas de UTI COVID da Rede SUS estão ocupadas na capital, superando o índice de 70%, o que significa que Belo Horizonte está na zona vermelha. Os leitos de enfermaria COVID apresentam 69% de ocupação.
Ainda de acordo com o boletim, a capital mineira soma 482 óbitos pela COVID-19. Trata-se do mesmo número divulgado na terça. Já o número de casos saltou de 18.415 para 19.112./
O bloqueio de ruas e avenidas foi um dos pontos definidos entre o prefeito Alexandre Kalil e o Sindhorb-BH, na reunião de terça-feira da semana passada (21).
A proposta tem como objetivo dar mais espaço aos estabelecimentos, que terão de seguir uma série de normas de distanciamento social recomendados pelas autoridades sanitárias contra o novo coronavírus (Sars-Cov-2). Assim, eles poderiam, por exemplo, distribuir as mesas pela rua com mais espaçamento entre elas.
Nessa quarta-feira (29), a BHTrans – Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte – chegou a listar 50 possíveis pontos que terão as vias fechadas quando os bares e restaurantes forem autorizados a reabrir na capital mineira. Em contato com a reportagem na ocasião, a empresa informou que o mapeamento e a análise das vias estão em andamento e, quando concluídos, serão divulgados.
O prefeito afirma, no entanto, que está "pouco animado com os números". "Não tem astrologia aqui, vamos reunir, sentar, conversar. Todos serão informados dos números da ciência. Não tem resolução nenhuma. Queria pedir ao povo que fique em casa porque estamos começando a ver uma luz no fim do túnel", finalizou.
Ocupação de leitos
No entanto, o vilão da reabertura continua sendo a taxa de ocupação dos leitos de UTI. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela PBH nessa quarta, os dados relativos de terça apontam que 91% das vagas de UTI COVID da Rede SUS estão ocupadas na capital, superando o índice de 70%, o que significa que Belo Horizonte está na zona vermelha. Os leitos de enfermaria COVID apresentam 69% de ocupação.
Ainda de acordo com o boletim, a capital mineira soma 482 óbitos pela COVID-19. Trata-se do mesmo número divulgado na terça. Já o número de casos saltou de 18.415 para 19.112./