A Prefeitura de Belo Horizonte apresentou, nesta sexta-feira, as novas diretrizes para a flexibilização do isolamento social adotado em virtude do novo coronavírus. O plano, no entanto, não trata de atividades como escolas, feiras livres, cinemas, parques de diversão e afins (veja a lista completa ao fim desta matéria). O protocolo para tais serviços ainda está sendo estudado pelo Executivo municipal.
Segundo a proposta do governo de Alexandre Kalil (PSD), além da fase atual, de controle, onde estão permitidos apenas os serviços essenciais, há três outros níveis. A cidade irá avançar tão logo houver evolução da situação da COVID-19 em solo belo-horizontino.
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Os indicadores citados por Reis são responsáveis por determinar o relaxamento ou o arrocho das medidas na capital. O número médio de transmissão por infectado (Rt) e as taxas de ocupação de UTIs e leitos clínicos são eles.
O nível dos índices é determinado por três cores: verde, amarelo e vermelho, como um sinal de trânsito. A ocupação de UTIs está em vermelho; a das enfermarias, em verde. A taxa de transmissão, por seu turno, está sinalizada pela cor verde.
Monitoramento
Ainda de acordo com o secretário, a ideia é perceber como as atividades sem protocolo serão retomadas em cidades com situação mais confortável ante a pandemia.
“Estamos observando como caminha, no país, quem está um pouco à frente de Belo Horizonte, para que a gente possa ver o impacto da doença no restante do Brasil”.
Atividades sem protocolo definido:
- casas de shows e espetáculos;
- boates e danceterias;
- casas de festas e eventos;
- cinemas e teatros;
- clubes de serviço;
- parques de diversão e parques temáticos;
- feiras livres;
- eventos em vias e propriedades públicas;
- feiras particulares;
- circos e parques de diversão itinerantes;
- escolas.