Estão abertas as portas para as missas presenciais após mais de quatro meses de acompanhamento dos fiéis apenas pelas redes sociais, devido à pandemia do novo coronavírus.
A centenária Igreja São José, na Avenida Afonso Pena, entre as ruas Espírito Santo, Tupis e Tamoios, é a primeira do Centro de Belo Horizonte a receber os católicos para a celebração eucarística. A primeira missa deste domingo começou pontualmente às 8h. Do lado de fora, uma pequena aglomeração não pôde participar e ficou aguardando senha para a próxima missa.
A centenária Igreja São José, na Avenida Afonso Pena, entre as ruas Espírito Santo, Tupis e Tamoios, é a primeira do Centro de Belo Horizonte a receber os católicos para a celebração eucarística. A primeira missa deste domingo começou pontualmente às 8h. Do lado de fora, uma pequena aglomeração não pôde participar e ficou aguardando senha para a próxima missa.
Para retomada das liturgias presenciais, padres e párocos obedecem às orientações e critérios constantes no documento 'Evangelização missionária: um novo tempo', desenvolvido por dom Walmor Oliveira de Azevedo, arcebispo de Belo Horizonte, e os bispos auxiliares, dom Joaquim Mol, dom Geovane Luís da Silva e dom Vicente Ferreira, em parceria com uma assessoria técnica multidisciplinar.
Foram permitidas somente 94 pessoas no recinto, número muito aquém da capacidade do templo, que permite 560 devotos assentados. "Hoje é o segundo dia que reabrimos para as missas presenciais. Mas, ontem, teve pouca participação. Temos capacidade de receber 94 pessoas, mas participaram cerca de 70. O pessoal ainda está muito temeroso com o coronavírus. E é importante que esteja", disse o padre José Cláudio.
Os fiéis que chegaram à igreja usavam máscaras de proteção e faziam a higienização, com álcool em gel das mãos e dos calçados na portaria,
Neste domingo, a fila para a retirada de senhas começou às 7h. A expectativa após mais de quatro meses era grande entre os fiéis. E houve pessoas que não conseguiram participar da missa das 8 horas por conta da limitação do números de fiéis para respeitar o distanciamento social. "Ficamos muito felizes que as pessoas que não conseguiram a senha ficaram muito tranquilas. Algumas aguardaram para a missa das 10h", contou o padre.
Neste domingo, a fila para a retirada de senhas começou às 7h. A expectativa após mais de quatro meses era grande entre os fiéis. E houve pessoas que não conseguiram participar da missa das 8 horas por conta da limitação do números de fiéis para respeitar o distanciamento social. "Ficamos muito felizes que as pessoas que não conseguiram a senha ficaram muito tranquilas. Algumas aguardaram para a missa das 10h", contou o padre.
Neste domingo, haverá missas às 10h, 16h e 19h, informou o vigário paroquial, padre Flávio Campos, na semana passada.
"É importante enfatizar que há um mês a Arquidiocese liberou as celebrações presenciais cumprindo as regras de distanciamento. Mas, por estarmos em uma área Central, decidimos por aguardar. E sentimos que o mês de agosto já é o momento. A população já aprendeu mais sobre os cuidados para a prevenção do novo coronavírus", acrescentou. Mas, o padre pede para que os idosos e grupo de risco permaneçam em casa.
"É importante enfatizar que há um mês a Arquidiocese liberou as celebrações presenciais cumprindo as regras de distanciamento. Mas, por estarmos em uma área Central, decidimos por aguardar. E sentimos que o mês de agosto já é o momento. A população já aprendeu mais sobre os cuidados para a prevenção do novo coronavírus", acrescentou. Mas, o padre pede para que os idosos e grupo de risco permaneçam em casa.
O dia escolhido para a reabertura é o dedicado a Santo Afonso (1696-1787), "doutor da oração" e fundador da Congregação dos Redentoristas, responsável pela Paróquia São José que completa 120 anos em 2020.
Os fiéis estavam animados com o retorno das missas presenciais. "Eu estava muito ansioso para a reabertura. Foi uma missa muito boa e com todos os cuidados possíveis. Me senti seguro e vou voltar no próximo domingo", disse o faxineiro João José Souza, de 59 anos.
A motorista de transporte escolar Jaciane de Melo, de 42, saiu de Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e chegou cedo à igreja para a retirada da senha. Com ela, sua filha Maria Eduarda, de 9. "Eu estava acompanhando as missas on-line. Mas, sentia muita falta de poder vir à igreja e ficar ainda mais próxima de Deus", contou. "Eu aprovei o novo modelo de missa. Acho que as normas de segurança estão sendo respeitadas", acrescentou.
Os fiéis estavam animados com o retorno das missas presenciais. "Eu estava muito ansioso para a reabertura. Foi uma missa muito boa e com todos os cuidados possíveis. Me senti seguro e vou voltar no próximo domingo", disse o faxineiro João José Souza, de 59 anos.
A motorista de transporte escolar Jaciane de Melo, de 42, saiu de Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e chegou cedo à igreja para a retirada da senha. Com ela, sua filha Maria Eduarda, de 9. "Eu estava acompanhando as missas on-line. Mas, sentia muita falta de poder vir à igreja e ficar ainda mais próxima de Deus", contou. "Eu aprovei o novo modelo de missa. Acho que as normas de segurança estão sendo respeitadas", acrescentou.
A doméstica Maria das Dores, de 53, também aprovou. "Mas, só acontece se cada um fizer a sua parte. E acho que estamos fazendo", disse. "Precisamos rezar e pedir muito à Deus pois estamos convivendo com uma fase muito difícil", acrescentou.
E a mensagem de fé deste domingo diz sobre multiplicar esperanças. "O evangelho do retorno das missas diz sobre a multplicação dos pães. Além de multiplicar os pães, vamos multiplicar partilha de esperanças e de cuidarmos de uns com os outros. E que os cientitas, as pessoas, possam ter a inteligência e maturidade para organizar uma vacina para nós", finalizou o padre.
E a mensagem de fé deste domingo diz sobre multiplicar esperanças. "O evangelho do retorno das missas diz sobre a multplicação dos pães. Além de multiplicar os pães, vamos multiplicar partilha de esperanças e de cuidarmos de uns com os outros. E que os cientitas, as pessoas, possam ter a inteligência e maturidade para organizar uma vacina para nós", finalizou o padre.
O que é o coronavírus
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp
Como a COVID-19 é transmitida?
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?
Como se prevenir?
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam:
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Vídeo explica por que você deve 'aprender a tossir'
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência
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