"É importante salientar que não há nenhum tipo de pressão que nos faça abrir a cidade, até porque, das três pesquisas diferentes que recebemos, a população de BH aprovou massivamente o fechamento da cidade", acrescentou o prefeito.
Ao lado de Kalil, participam da entrevista o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto, e os infectologistas Carlos Starling, Unaí Tupynambás e Estevão Urbano, integrantes do Comitê de Enfrentamento à COVID-19 na cidade.
Abrir na quinta-feira, segundo o prefeito, foi um jeito de ajudar os comerciantes para o Dia dos Pais. "Ficaremos fechados domingo, segunda e terça", disse.
"Essa abertura foi cuidadosamente estudada, meticulosamente estudada. E é feita do mesmo jeito do fechamento, na ciência, nos números. Por isso, esperamos que a população entenda que a pandemia não passou. Tenha responsabilidade. Vai depender dela o fechamento ou o aumento da reabertura da cidade", disse o prefeito.
O prefeito afirma que o ciência fechou e a ciência vai abrir. "Se a ciência mandar fechar de novo, vamos fechar de novo. Não é festa. Não tem que sair todo mundo pra rua ao mesmo tempo. O maior presente pra dar pro seu pai é ficar longe dele agora. Porque eles são do grupo de risco. Quero agradecer, porque se houve queda dos números é culpa de parte da população. A doença é mortal, assustadora", acrescentou.
Entenda
Depois de flexibilizar a quarentena e liberar o funcionamento de alguns setores do comércio varejista entre 25 de maio e 26 de junho, o prefeito voltou à "fase zero" – apenas os serviços essenciais poderiam funcionar. Na semana passada, ele se reuniu com lideranças do setor de comércio da capital, que pediram apoio durante o delicado momento da pandemia – com fechamento de postos de trabalho e empresas decretando falência.
Para flexibilizar a economia, a PBH leva em consideração três variáveis: índice de transmissão por infectado, a taxa de ocupação de leitos de UTI e também de enfermaria na rede pública. Em relação à transmissão, o município atingiu o patamar desejado pelas autoridades de saúde, com índice de 0,97 (nível verde, considerado ideal).
O plano de reabertura
Primeira semana da Fase 1 (de 6 a 8 de agosto):
• Todo o comércio varejista não contemplado na fase de controle: Estabelecimentos de rua, centros de comércio e galerias de lojas: quinta a sábado, entre 11h e 19h.
• Comércio atacadista da cadeia do comércio varejista da Fase 1 (incluindo vestuário): quinta a sábado, entre 11h e 19h.
• Cabeleireiros, manicures e pedicures: quinta a sábado, entre 11h e 20h.
• Shopping centers, centros de comércio e galerias de lojas: quinta a sábado, entre 12h e 20h. Praças de alimentação funcionarão somente por delivery ou retirada, sem consumo no local.
• Atividades no formato drive-in: sexta a domingo, de 14h às 23h.
Segunda semana em diante da Fase 1 (a partir de 12 de agosto):
• Todo o comércio varejista não contemplado na fase de controle: Estabelecimentos de rua, centros de comércio e galerias de lojas: quarta a sexta, entre 11h e 19h.
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• Comércio atacadista da cadeia do comércio varejista da Fase 1 (incluindo vestuário): quarta a sexta, entre 11h e 19h.
• Cabeleireiros, manicures e pedicures: quinta a sábado, entre 11h e 20h.
• Shopping centers, centros de comércio e galerias de lojas: quarta a sexta, entre 12h e 20h. Praças de alimentação funcionarão somente por delivery ou retirada, sem consumo no local.
• Atividades no formato drive-in: sexta a domingo, das 14h às 23h.