Depois de mais de um mês, Belo Horizonte reabre novamente o comércio e os estabelecimentos considerados não essenciais a partir desta quinta-feira. A medida é vista pela prefeitura como segura para a população mesmo com a pandemia do novo coronavírus ainda presente na cidade e no estado.
A maioria dos serviços que serão retomados nesta quinta funcionarão a partir das 11h. Mesmo assim, os efeitos da reabertura são perceptíveis. Segundo a Prefeitura de BH, 35 mil estabelecimentos vão abrir novamente e 72 mil trabalhadores retornarão às ruas.
A reportagem do Estado de Minas esteve no Centro de BH nesta manhã. Pontos de ônibus e os próprios veículos seguiram cheios, algo que não mudou durante o período da pandemia. O movimento nas ruas também se intensificou, já que alguns trabalhadores chegaram antes da abertura do comércio para preparar o estabelecimento para a reabertura.
Foi o caso dos funcionários da loja de roupas Pimenta Rosa, na Rua dos Carijós, no Centro. Eles prepararam o estabelecimento para uma inauguração da terceira unidade da franquia na Região Central.
"Estamos nos preparando para, na verdade, uma abertura, já que iríamos inaugurar esta unidade em março deste ano. Pedimos para os funcionários chegarem cedo e ajudar na organização para essa inauguração, que será mais oficial na semana que vem", contou Franciele Parreiras, de 28 anos, proprietária da unidade.
Foi o caso dos funcionários da loja de roupas Pimenta Rosa, na Rua dos Carijós, no Centro. Eles prepararam o estabelecimento para uma inauguração da terceira unidade da franquia na Região Central.
"Estamos nos preparando para, na verdade, uma abertura, já que iríamos inaugurar esta unidade em março deste ano. Pedimos para os funcionários chegarem cedo e ajudar na organização para essa inauguração, que será mais oficial na semana que vem", contou Franciele Parreiras, de 28 anos, proprietária da unidade.
A partir desta quinta-feira, BH estará na fase 1 da reabertura gradual do comércio depois de fechamento devido à pandemia do novo coronavírus. O município decidiu, em um primeiro momento, limitar os dias para abertura (de quinta a sábado), para trabalhar com menor fluxo de pessoas nas ruas. Depois, as atividades serão retomadas a partir da próxima quarta.
No Mercado Central, ponto turístico da cidade, a expectativa pela reabertura também existia. As lojas que não era consideradas como serviços essenciais também podem abrir a partir desta quinta.
No Mercado Central, ponto turístico da cidade, a expectativa pela reabertura também existia. As lojas que não era consideradas como serviços essenciais também podem abrir a partir desta quinta.
Gerente da loja Multicapas, loja de acessórios para celulares no Mercado Central, Débora Paula admitiu que estava ansiosa para reabrir a loja. Segundo ela, o estabelecimento está fechado desde março deste ano. Apesar disso, a gestora é pessimista quanto ao cenário para o futuro.
"A gente não abriu em nenhum momento, e os salários infelizmente atrasaram esses meses. Foi complicado para todo mundo, mas já estava na hora de abrir, eu queria isso. Estou um pouco pessimista com isso tudo, acho que podemos parar novamente. Mas tomara que não", contou, ao Estado de Minas, a mulher de 27 anos.
Proprietário da Loja do Nem, que vende artigos para casa no Mercado Central há 53 anos, Nem é um ponto de desequilíbrio na classe dos comerciantes. O gerente, de 70 anos, concordou com as ações da prefeitura quanto à gestão durante a pandemia.
"A verdade é que sentimos a gravidade da doença só quando afeta alguém por perto. Eu concordei com as ações do Alexandre Kalil (prefeito de BH), quem dera se tivesse dez Kalil no Brasil. Ele teve coragem para barrar pessoas de outras cidades que estavam com comércio aberto, a situação era delicada. Não tinha tanta expectativa, mesmo passando muita dificuldade. A verdade é que 2020 é um ano perdido, temos que recomeçar. Nunca vi nada parecido", afirmou Nem, à reportagem.
Veja, abaixo, o cronograma de funcionamento
Primeira semana da Fase 1 (de 6 a 8 de agosto):
• Todo o comércio varejista não contemplado na fase de controle: Estabelecimentos de rua, centros de comércio e galerias de lojas: quinta a sábado, entre 11h e 19h.
• Comércio atacadista da cadeia do comércio varejista da Fase 1 (incluindo vestuário): quinta a sábado, entre 11h e 19h.
• Cabeleireiros, manicures e pedicures: quinta a sábado, entre 11h e 20h.
• Shopping centers, centros de comércio e galerias de lojas: quinta a sábado, entre 12h e 20h. Praças de alimentação funcionarão somente por delivery ou retirada, sem consumo no local.
• Atividades no formato drive-in: sexta a domingo, de 14h às 23h.
Segunda semana em diante da Fase 1 (a partir de 12 de agosto):
• Todo o comércio varejista não contemplado na fase de controle: Estabelecimentos de rua, centros de comércio e galerias de lojas: quarta a sexta, entre 11h e 19h.
• Comércio atacadista da cadeia do comércio varejista da Fase 1 (incluindo vestuário): quarta a sexta, entre 11h e 19h.
• Cabeleireiros, manicures e pedicures: quinta a sábado, entre 11h e 20h.
• Shopping centers, centros de comércio e galerias de lojas: quarta a sexta, entre 12h e 20h. Praças de alimentação funcionarão somente por delivery ou retirada, sem consumo no local.
• Atividades no formato drive-in: sexta a domingo, das 14h às 23h.
A atividade comercial em BH está limitada desde 20 de março. Entre 25 de maio e 26 de junho, a cidade tentou flexibilizar a quarentena e liberar o funcionamento de alguns setores do comércio varejista. Porém, a capital mineira voltou à "fase zero" – apenas os serviços essenciais poderiam funcionar – com o avanço da COVID-19 no município e em Minas Gerais.
Nessa quarta-feira, a Prefeitura de BH confirmou que o total de casos confirmados chega a 22.676. na cidade, sendo 3.156 em recuperação e 18.905 já recuperados. A COVID-19 matou 615 pessoas, ainda de acordo com os dados do Executivo.
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
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O que é o coronavírus
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Como a COVID-19 é transmitida?
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?
Como se prevenir?
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam:
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
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Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência
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