Trinta e seis agentes do Centro Socioeducativo de Uberaba (CSEUR), admitidos pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), protestam contra o encerramento de seus contratos em meio à pandemia de COVID-19. Os convênios estavam vencidos, mas os funcionários alegam que o estado não levou em consideração a Emenda ao Projeto de Lei 1725/2020, do deputado estadual Sargento Rodrigues (PTB), aprovada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), poucos dias antes das demissões. A legislação permite à Sejusp aditar e prorrogar os contratos, que terminaram em 29 de junho.
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Bebê de apenas três meses engasga e é salvo por bombeiros em UberabaGrave acidente na BR-050 deixa quatro vítimas em UberabaFogo sobe pela tubulação e chega a caixa d'água em UberabaContra a reforma da previdência estadual, servidores da segurança param o trânsito no Centro de BHO agente socioeducativo do CSEUR argumenta ainda que foi desligado sem receber direitos trabalhistas. “Eu trabalhava a noite e o estado não me pagava adicional noturno. A gente vai ter que entrar na Justiça para receber este adicional, que é de direito nosso. Além de a gente ter saído na época da pandemia, nós saímos com ‘uma mão na frente e a outra atrás’. O contrato é desumano. O servidor perde o emprego, mas nunca deixará de ser agente perante a todos”, desabafou.
A Sejusp alega que os desligamentos foram feitos conforme os vencimentos dos contratos. Alguns, com possibilidade de renovação, teriam mantidos. “Não há, contudo, como prever quantas renovações serão realizadas e quando elas acontecerão. Novas informações serão disponibilizadas em momento oportuno, nos canais oficiais da SEJUSP. Em tempo, foi aprovado pelo Governo do Estado a realização de um concurso público para o cargo de policial penal/agente penitenciário, com previsão de 2.420 vagas. A comissão organizadora está trabalhando no edital”, diz a nota do órgão.